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Confúcio afirma que avanço da vacinação no Brasil permitiu que variante delta não tivesse o mesmo surto de outros países
A derrubada do veto presidencial sobre o projeto de lei que atende entidades filantrópicas também foi cobrado pelo parlamentar
O senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da Comissão Temporária da Covid-19, utilizou a tribuna virtual nessa terça-feira (14), durante da sessão deliberativa, para destacar o avanço da vacinação no país. Segundo ele, mesmo com a liberação gradual, pausada das vacinas, está dentro dos prognósticos do Brasil atingir agora, no mês de outubro, 80% da população com as duas doses.
Para o parlamentar, é justamente pelo avanço das vacinas, especialmente da segunda dose, que a variante delta não tem tido o mesmo ataque que aconteceu em outros países do mundo, mesmo em países também vacinados.
Confúcio Moura enfatizou que a Comissão da Covid-19 tem feito um trabalho extraordinário ao longo de um ano meio, e que nesse período ouviu pesquisadores, economistas, ministros, autoridades da Anvisa, lideranças comunitárias, população e isto tem sido muito importante para os encaminhamentos das medidas de enfrentamento da pandemia.
De acordo com o senador, a audiência pública que obteve maior destaque na Comissão foi com a participação da sociedade civil em defesa da proteção da justiça social, determinando territórios de ação, buscando doações, que chegaram até aquela data (14/06), a R$7 bilhões, convertidas em cestas básicas e assistências aos segmentos mais pobres da população.
Entidades filantrópicas
Confúcio Moura sublinhou que as mesmas organizações que vinham acompanhando e foram atendidas, tanto na Câmara como no Senado, o PL nº 4.113/20, determinando que os repasses públicos para as organizações da sociedade civil não fossem congelados ou interrompidos, e que novos contratos pudessem ser estabelecidos entre as instituições que estão atuando na proteção e combate aos impactos provocados pela covid-19 foi vetado pelo Governo.
O parlamentar solicitou ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), submeter à apreciação do Congresso a derrubada do veto da referida lei. Segundo ele, o veto fere de morte as organizações da sociedade civil. “Quem é que cuida dos dependentes químicos do País, se não são as organizações da sociedade civil? Quem é que cuida, Sr. Presidente, de distribuição de cestas básicas e sopas, pelas madrugadas, aos moradores de rua? As igrejas, todas elas, participam ativamente”, questionou.
O tribuno prosseguiu, “As APAEs, que cuidam dos nossos deficientes, são também entidades da sociedade civil, e temos assim um leque imenso de entidades que precisam ser protegidas, porque elas governam, amparam, elas estão no território, elas estão na proximidade, na ponta, atendendo às populações mais necessitadas e outras áreas públicas importantíssimas”, concluiu.
Fonte: Assessoria