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Presidente do Porto Velho cobra estádio para comportar grandes competições: "Nós não temos um estádio de respeito para comportar nosso povo"

Por Ge RO
Publicado 15/09/2021
Atualizado 15/09/2021
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O Porto Velho é o representante de Rondônia no Campeonato Brasileiro Série D e na Copa do Brasil 2022. Isso, no segundo ano consecutivo porque a equipe foi bicampeã estadual. Já visando mais a frente, em conversa com a reportagem, o presidente da locomotiva tricolor afirmou enxergar a necessidade de uma praça desportiva no estado para se adequar ao crescimento dos clubes e perspectivas nacionais na volta do público.

Isso porque, se a equipe tricolor conseguir passar de fase e levar Rondônia até a terceira fase da competição, não poderá mandar seus jogos no próprio domínio. No regulamento geral da Copa do Brasil, por exemplo, é citado a necessidade de um estádio com no mínimo 10 mil lugares. E, segundo o site da Federação de Futebol do Estado de Rondônia, o estádio Aluízio Ferreira comporta 7 mil lugares. O que mais comporta torcedor é o Estádio Municipal Aglair Tonelli Nogueira com 8 mil.

- Estamos no segundo ano consecutivo em competição nacional, Copa do Brasil e Série D. E, nós não temos um estádio de respeito para comportar nosso povo, nosso público. Rondônia precisa de uma praça, não temos praça de atletismo, não temos praça, vila olímpica, não temos nada. Então a gente precisa bater nessa tecla. A gente é o atual campeão. Gostaria de convidar a todos a se unirem em prol do esporte em Rondônia. Porto Velho é a única capital do Brasil que não tem estádio de respeito - disse o presidente.

Em uma campanha histórica, o Rondoniense SC em 2017 teve que mandar a semifinal da Copa Verde no estado do Acre. À época, a equipe encarou o Luverdense e, "com mando", foi derrotada por 2 a 1. Em Rondônia, a equipe havia empatado com o Cuiabá em 0 a 0, com o Luziânia, em 2 a 2, até chegar às semifinais.

- O Rondoniense teve que jogar no Acre, porque Rondônia não tinha um estádio para poder atender as demandas e expectativas da competição em que estava. Fez uma grande competição, chegou na semifinal e infelizmente teve que se deslocar de Rondônia para o Acre. Gostaria de união dos poderes públicos para que tenha uma praça esportiva porque o nosso povo merece, a nossa cidade merece - finalizou.

Em Rondônia, no calendário do futebol profissional, ainda há o Real Ariquemes confirmado na Copa Verde. A competição não exige capacidade mínima de público para os estádios, nessa temporada.

A reportagem entrou em contato com o governo de Rondônia para saber se há previsão quanto ao aumento, reforma ou construção de uma nova praça esportiva que comportasse competições nacionais no estado, mas até o momento não obteve resposta.

Em 24 de fevereiro de 2020, o ge.globo/ro perguntou ao estado sobre o incentivo financeiro ou ou isenção fiscal para quem invista no esporte. À época, foi dito que "Rondônia não dispõe de nenhuma norma de incentivo ou isenção específica ao esporte, que atenda o Art. 211 de nossa Constituição. Ressaltam também que já tivemos a Lei Complementar nº 272/2002 sancionada pela Assembleia Legislativa e tornada inconstitucional mediante uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin)".

Fonte: Ge RO