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Produtor Rural de Rolim de Moura perde mais de R$ 67 mil em negociação de gado
Venda de novilhas em Alta Floresta do Oeste termina em golpe financeiro, e vítima clama por justiça.
Um morador de Rolim de Moura procurou as autoridades policiais na última terça-feira (9) para registrar um boletim de ocorrência, relatando ter sido vítima de um golpe que lhe causou um prejuízo superior a R$ 67 mil. O caso envolve a venda de 21 novilhas da raça Nelore, que foram entregues, mas o pagamento nunca foi efetuado pelo suposto comprador.
De acordo com o relato da vítima, um produtor rural, os animais, identificados por uma marca específica, foram negociados com a promessa de pagamento via Pix através de um intermediário. A venda teria como destino uma propriedade rural no município de Chupinguaia, e o comprador seria uma terceira pessoa. No entanto, o valor acordado pela transação não foi depositado na conta do vendedor.
O transporte dos animais ocorreu no dia 7 de abril, quando um caminhão foi contratado pelo intermediário para buscar o gado na propriedade do produtor. O frete foi devidamente pago. As novilhas foram descarregadas inicialmente em uma localidade e recebidas por pessoas ligadas ao intermediário.
No dia seguinte, o próprio intermediário e outra pessoa retornaram ao local com outro caminhão e transferiram grande parte do rebanho para uma propriedade rural em Novo Horizonte D’Oeste. Uma novilha teria sido deixada em outro local para abate.
Investigações preliminares realizadas pelo produtor indicam que a propriedade para onde os animais foram levados pertence a um indivíduo que teria efetuado uma transferência bancária de um valor considerável para a conta do intermediário, acreditando na legitimidade da negociação.
A última novilha restante foi retirada ainda na mesma noite pelo intermediário, completando o desaparecimento do rebanho. O caso foi formalmente registrado na delegacia de polícia de Rolim de Moura, onde a vítima solicitou uma investigação imediata. Emocionado, o produtor revelou que o montante da venda seria utilizado para custear uma cirurgia urgente de seu filho, que passou por um período crítico de internação no ano anterior. "Até hoje, não conseguimos quitar toda a dívida com o hospital", lamentou.
A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar o paradeiro do intermediário e espera que todos os envolvidos compareçam para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. A vítima espera que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados e que possa recuperar, ao menos em parte, o prejuízo financeiro sofrido.
Importante: A Polícia Civil ressalta que o caso está em fase de investigação e não há nenhuma decisão judicial sobre o ocorrido. Portanto, prevalece o princípio da inocência para todos os envolvidos até a conclusão das apurações.
Fonte: Rolim Noticias