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Alunos da Escola Santos Dumont, na Linha Sete, enfrentam drama diário com estradas intransitáveis e ônibus atolados

Por Redação
Publicado 16/04/2025
Atualizado 16/04/2025
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Pais e responsáveis por alunos da Escola Santos Dumont, localizada na Linha Sete, zona rural de Cacoal, denunciaram à imprensa as condições precárias das estradas vicinais, que têm colocado em risco a segurança e o bem-estar das crianças desde o início do período chuvoso.

De acordo com os relatos, os ônibus escolares atolam com frequência e, em alguns casos, chegam a pernoitar nas estradas. A situação se agravou nesta terça-feira (15), quando cinco veículos precisaram ser rebocados para conseguir entregar os alunos em casa. As crianças deixaram a escola por volta das 17h30 e só chegaram em suas residências por volta das 23h30.

Segundo os pais, essa rotina tem se repetido há vários meses, sem que uma solução efetiva seja apresentada. Muitos estudantes já apresentam sinais de abalo psicológico, com medo constante da viagem de volta para casa e até pensamentos de desistência escolar. As mães vivem um verdadeiro drama, rezando para que seus filhos retornem bem ou, em muitos casos, precisam ir buscá-los pessoalmente diante da insegurança nas estradas.

Além disso, a escola está em reforma há mais de quatro meses, exatamente durante o período letivo, o que tem agravado ainda mais o cenário de instabilidade. As reclamações são constantes e os pais pedem providências urgentes por parte do poder público.

O temor de um possível tombamento dos ônibus é real, segundo os denunciantes, que alertam para o risco de acidentes caso as estradas não recebam manutenção imediata.

Em resposta à Prefeitura, moradores destacam localização do ponto crítico onde ônibus atolaram.

Segundo moradores da Linha Sete, o ponto onde os ônibus escolares ficaram atolados na última terça-feira (15) está localizado no Travessão C, um trecho que, conforme informado, é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Ainda assim, os pais afirmam que já houve diversas cobranças quanto ao cascalhamento da área, mas até o momento a situação segue sem solução definitiva. Eles reconhecem que, na ocasião do último incidente, o prefeito enviou maquinários ao local para ajudar no resgate dos ônibus e no socorro às crianças, o que foi visto como uma ação emergencial necessária.

No entanto, a comunidade reforça que é urgente uma ação estruturada e preventiva para garantir que episódios como o de ontem — em que os alunos chegaram em casa por volta das 23h30 — não se repitam.

Foto: tribunapopular