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UTI de Vilhena apresenta taxa de mortalidade menor que a média do Brasil e América Latina
Segundo o levantamento, 67,1% dos pacientes internados na UTI do Hospital Regional se recuperaram

Publicado 04/01/2025

Foto: Assessoria

A Santa Casa de Chavantes divulgou ontem, 3 janeiro, indicadores dos resultados obtidos na UTI do Hospital Regional de Vilhena. Os dados foram compilados pelo Dr. Eduardo Almeida de Souza Minuzzo, médico intensivista e infectologista do HRV e transferidos a gráficos que permitem uma visão integrada e completa do desempenho e da qualidade dos serviços prestados na Unidade de Terapia Intensiva em Vilhena, no período de maio a dezembro de 2024.
 
De acordo com o documento, dos 82 casos de UTI, 55 receberam alta, o que representa 67,1% dos pacientes da UTI naquele período. Onze foram a óbito, representando 13,4%, e 06 óbitos em menos de 24 horas, (7,3%) – óbitos que, segundo o SAPS - Simplified Acute Physiology Score 3, que é um sistema prognóstico que estima o risco de morte de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), ocorrem com grande frequência dentro desse período - e ainda permanecem internados outros 07 pacientes (8,5%). Apenas três pacientes foram transferidos (3,7%) para outros municípios, demonstrando a capacidade resolutiva da UTI de Vilhena.
 
Os números são altamente satisfatórios dentro da realidade da saúde no Brasil e na América Latina, quando comparados. Enquanto Vilhena registra mortalidade de 14%, na América Latina a média é de 21,4%. Um resultado 50% maior do que em Vilhena, o que significa dizer que a UTI de Vilhena se mostram seguras e acima da média na manutenção da vida dos pacientes.
 
No Brasil, a média mais promissora é de 16%, sendo que o levantamento evidencia algumas desigualdades que preocupam os médicos. O Nordeste, por exemplo, tem a maior taxa de mortalidade hospitalar (24,5%), seguida pelo Sudeste (23,2%), enquanto a região Sul apresenta a menor taxa de mortalidade (14,7%). Além disso, hospitais públicos, por exemplo, apresentam taxas de mortalidade mais elevadas (27%).
 
Para a Santa Casa, esses dados orgulham os profissionais que atuam na UTI e refletem o intenso trabalho realizado pela entidade no sentido de garantir eficiência e qualidade em todos os setores, primando permanentemente pela busca da excelência nos resultados.

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