O alívio no bolso do consumidor brasileiro ganhou fôlego entre outubro e novembro. Segundo levantamento de institutos de pesquisa de consumo, o preço da cesta básica caiu em 24 capitais do país, reforçando a trajetória de desaceleração da inflação de alimentos, que já registra seis meses consecutivos de queda. Os dados são da pesquisa DIEESE/IBGE.

A redução tem sido puxada principalmente pelo recuo nos valores de itens essenciais como feijão, arroz, óleo e proteínas, que vinham pressionando o orçamento doméstico ao longo do ano. Especialistas afirmam que a melhora nas condições climáticas, a maior oferta de alguns produtos e a estabilidade nos custos de produção contribuíram para o cenário mais favorável.

Em Porto Velho, o movimento de queda também foi sentido. A cesta básica na capital rondoniense ficou 0,76% mais barata no período analisado. Embora a redução pareça tímida, representa um importante sinal de estabilidade no mercado local, marcado historicamente por influências logísticas e variações mais bruscas de preços.
 
Economistas apontam que a queda da inflação de alimentos pode continuar nos próximos meses, caso as condições de produção permaneçam estáveis. Para as famílias, especialmente as de menor renda, o barateamento da cesta básica representa um respiro num período em que outros custos, como transporte e energia, ainda pressionam o orçamento.
 
Mesmo com a melhora, especialistas recomendam que o consumidor mantenha atenção às promoções, pesquise preços e aproveite a sazonalidade dos alimentos para potencializar a economia no dia a dia.