Alto Alegre,

Estamos ao vivo!

Mulher é presa após tentar matar a mãe com veneno de rato
A intervenção de uma familiar impediu que a vítima consumisse o alimento com veneno de rato, na zona leste da capital.

Publicado Ontem, às 09h
A A

Uma ocorrência chocante mobilizou a polícia na manhã deste domingo (30), em uma residência localizada no bairro Cascalheira, zona leste de Porto Velho. Uma mulher foi detida sob a acusação de tentar matar a própria mãe, utilizando veneno de rato.

A tentativa de homicídio foi descoberta após uma discussão familiar na noite anterior. Segundo o relato da vítima, uma senhora de aproximadamente 45 anos, o desentendimento começou com um pedido simples para que as filhas realizassem tarefas domésticas. A insatisfação da mãe com a qualidade do serviço gerou um comentário ríspido, que aparentemente aborreceu uma das filhas.

Na manhã seguinte, a suspeita, ainda demonstrando irritação, preparou o café da manhã, incluindo cuscuz. Ao servir a refeição, a irmã mais nova da suspeita notou algo suspeito na porção destinada à mãe: pequenas pedras rosas misturadas ao alimento. Desconfiada, a jovem impediu que a mãe comesse e, após uma análise mais detalhada, identificou as pedras como veneno de rato. Imediatamente, ela alertou a mãe, frustrando o plano criminoso.

Acionada via CIOP, uma guarnição do 5° BPM compareceu ao local e ouviu os relatos. Questionada, a suspeita confessou a tentativa de homicídio, revelando que planejava o ato há alguns dias e que viu na manhã de hoje a oportunidade de concretizar o crime. Ela admitiu ter misturado o veneno no cuscuz preparado para a mãe e, possivelmente, para outros membros da família.

Durante a diligência, a polícia apreendeu a cuscuzeira contendo o alimento envenenado, além de uma porção de veneno puro encontrada em um recipiente plástico. A embalagem original do produto não foi localizada. A vasilha utilizada para servir o cuscuz também foi recolhida como prova.

Diante da confissão e das evidências, a mulher recebeu voz de prisão e foi conduzida à Central de Flagrantes. Após a leitura de seus direitos constitucionais, ela permanecerá à disposição da Justiça para as devidas providências legais.