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Menino de 4 anos é estuprado por venezuelano em Cuiabá
Não há informações sobre prisão do acusado

Publicado Ontem, às 08h
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A mãe de um menino de 4 anos procurou a Polícia Civil em Cuiabá na noite deste domingo (12) para denunciar que seu filho foi estuprado por um venezuelano que mora no mesmo conjunto habitacional do ex-marido. A mulher afirma que o menino contou a ela que o suspeito colocou o "pinto" nele e disse: "cala a boca, cala a boca". A vítima também se queixou de dores na região anal.

Conforme o registro policial, a mãe relatou que o filho, nos finais de semana, vai para a casa do pai. Ao buscá-lo, o menino se queixou de que o pai havia batido nele. A mãe ligou para o ex-marido, que explicou ter dado chineladas no menino porque ele tinha "sumido" da quitinete, e ele não conseguia encontrá-lo. Só encontrou a criança depois que o vizinho informou que ele estava em um quartinho, gritando para voltar para casa.

A mãe questionou o filho sobre o que ele estava fazendo lá e ele disse que estava com o homem, que é venezuelano. A mãe perguntou o que estavam fazendo e o menino disse que não ia contar, pois a mãe iria brigar com ele. A mulher insistiu que não iria brigar e que ele podia contar. Então, o filho revelou que o homem havia colocado o "pinto" no seu braço.

A mãe questionou a criança se o suspeito havia feito isso em mais algum lugar e a criança respondeu que não, mas que o homem disse um palavrão. Quando a mãe perguntou o que ele havia falado, a criança respondeu: "Mamãe, ele colocou o 'pinto' aqui e falou 'cala a boca, cala a boca'".

Após o relato do filho, a mulher foi até a casa do pai da criança e contou o que tinha acontecido. O pai disse que não havia o que fazer, porque não havia como provar. Depois disso, retornaram para casa, onde o garoto foi ao banheiro. Após usar o vaso, ele pediu para a mãe limpar seu bumbum, pois estava doendo. A mãe relata que, ao tentar limpar, a criança começou a se queixar de dor. Com a lanterna do celular, observou o ânus do menino e percebeu alguns machucados. Após isso, ligou para o pai dele, pois queria ir à delegacia, mas o pai achou melhor que fossem para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro.

Na UPA, o garoto chorou muito e não deixou o médico examiná-lo. O médico acionou o Conselho Tutelar e o caso segue sob investigação do Plantão de Violência Doméstica e Sexual de Cuiabá.

Fonte: folhamax