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Exportação de soja impulsiona aumento na movimentação de cargas no Porto de Porto Velho

Publicado 31/07/2024
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Com a alta da produtividade do setor graneleiro em Rondônia, as safras se convertem em aumento de movimentações no Porto de Porto Velho, que exportam a mercadoria para o exterior. De janeiro a junho de 2023, o volume contabilizado era de 1.030.197 toneladas de soja. Já no mesmo período de 2024, houve um aumento de 16,21%, somando 1.197.211 toneladas, que equivalem a 650 barcaças carregadas. Em meio às condições climáticas adversas em várias regiões produtoras, durante diferentes fases do cultivo, os resultados são considerados satisfatórios.

O levantamento mais recente da safra de grãos para a temporada 2023/24, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 11 de julho, revela que o Brasil deve colher 147.336,6 milhões de toneladas de soja neste ano. Já nos dados mais recentes da safra 2022/2023 do estado de Rondônia, foi observado um aumento de 62,33%, atingindo a marca de 181.812 toneladas.

INVESTIMENTOS 

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a partir dos dados e projeções, houve um investimento na infraestrutura portuária no ano passado para expandir a capacidade operacional e se adequar à nova realidade de produção agrícola rondoniense e polos produtores vizinhos, como o do Mato Grosso. Pelo Porto, também passa a importação de fertilizante para o abastecimento do agronegócio regional, trazendo benefícios mútuos para o produtor e o complexo portuário.

No escoamento total, o número chegou a 1.319.451 no primeiro semestre, com aumento de movimentações de subprodutos da soja, como o óleo (57,84%) e cargas refrigeradas ou de semirreboque, como carnes bovina, suína, peixes e aves (7,68%).

EFICIÊNCIA E EXPANSÃO

Os resultados apresentados demonstram o compromisso do Porto de Porto Velho com a eficiência e a expansão das operações, aponta Fernando Parente, diretor-presidente da Sociedade do Porto de Porto Velho (Soph), empresa responsável pela administração do Porto de Porto Velho. “Com esse aumento, reforçamos nossa posição como um importante eixo de escoamento agrícola. Investimentos em infraestrutura e logística têm sido cruciais para suportar este crescimento, não apenas nas exportações de grãos, mas também na importação de fertilizantes e na diversificação de cargas, beneficiando toda a cadeia produtiva e impulsionando a economia regional,” afirmou.