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Mantendo a tradição e a fé vivas, quadrilha Jucadiro se prepara para Arraial Flor do Maracujá

Publicado 04/06/2024
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A Agremiação Junina da Diversidade Rondoniense Jucadiro, fundada em 2018, conquistou seu espaço no cenário das quadrilhas juninas de Porto Velho. Após ascender ao grupo especial em 2019, a quadrilha vem acumulando sucessos e experiências em sete anos de existência. Em 2023, a agremiação conquistou o 4º lugar com sua apresentação, no Arraial Flor do Maracujá que acontece no período de 21 a 30 de junho, no Parque dos Tanques que, neste ano, terá a apresentação de 32 agremiações folclóricas, entre quadrilhas juninas, bois-bumbás e duelos tribais.

O grupo folclórico, fundado por três amigos: Gilmara Lopes, Raimundo Veloso e Evaldo Hevoldh, traz para a edição deste ano do Arraial Flor do Maracujá, o tema: “Ter Medo é Normal, Manter a Fé é Preciso”. A apresentação da quadrilha na Flor do Maracujá está marcada para dia 27 de junho, às 20h30.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a Jucadiro é um exemplo de como a cultura e tradição podem unir a comunidade. “A dedicação das quadrilhas juninas, mantém viva a herança cultural, que tanto nos orgulha com o resgate da cultura, Neste sentido, o governo tem dado a atenção aos projetos voltados para a cultura do estado de Rondônia, investindo nas áreas de educação e culturas locais”, ressaltou.

De acordo com o presidente da Jucadiro, Raimundo Veloso, os ensaios acontecem de segunda a sexta-feira, às 23h, na quadra poliesportiva da Praça Céu, zona Leste de Porto Velho. “Cada traje é concebido com base no tema escolhido, com croquis detalhados que guiam a confecção das roupas, garantindo que cada personagem conte sua própria história através da indumentária”, destacou. 

Gilmara Lopes, uma das fundadoras, compartilhou a inspiração por trás do tema deste ano. “Em meio à escuridão dos medos e fobias, nossa apresentação busca celebrar a superação e a fé”, referenciou.

O coreógrafo veterano, Evaldo Rewald, evidenciou a importância do papel do padre na quadrilha junina. “Este ano, nosso padre simboliza a fé e esperança, refletindo o tema central da performance. Na tradição junina, o padre desempenha a função, unindo os noivos em matrimônio para simbolizar o sacerdócio com a oficialização do casamento, representado pelos casais de velhos como pais do noivo, além do juiz e escrivão que conferem a legitimidade do casório.”

O titular da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Júnior Lopes frisou a relevância do apoio às iniciativas que enriquecem a cultura e fortalecem os laços comunitários. “É inspirador ver como a Jucadiro continua a superar desafios e celebrar a fé através de suas apresentações.” 

Foto: Ésio Mendes