Com um público estimado de 450 pessoas presencialmente e 400 internautas pela transmissão ao vivo, o Governo de Rondônia promoveu o 1º Simpósio sobre Transtorno do Espectro Autista, com o objetivo de oportunizar o acesso às informações e direitos da pessoa com autismo.  O evento, que reuniu integrantes da saúde, educação, serviço social e comunidades representantes do tema, aconteceu entre os dias 22 e 23 de abril, no auditório de uma instituição de ensino superior, em Porto Velho. 

De iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), com o apoio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seas), a programação contou com debates e momentos de interação do público, tirando dúvidas acerca da temática. 

Para o governador Marcos Rocha, reunir especialistas e representantes para promoção de diálogo abre portas para influenciar o desenvolvimento de políticas públicas. “Estamos empenhados em criar uma saúde que promova a conscientização, que se adapte e abrace a diversidade”, salientou. 

O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, enfatizou sobre o impacto do evento para o Estado. “Além de desempenhar um papel crucial no avanço do conhecimento e promoção da conscientização, o simpósio impulsiona avanços significativos no entendimento dos mecanismos subjacentes ao autismo, diagnóstico precoce, intervenções eficazes e suporte a longo prazo”. 

INCLUSÃO 

Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) mostram que o Brasil realizou, em 2021, 9,6 milhões de atendimentos ambulatoriais à pessoas com autismo, sendo 4,1 milhões ao público infantil com até 9 anos de idade.

O professor e doutor em Educação, Lucelmo Lacerda Brito, falou da honra em poder contribuir para avanços no tema, destacando a oportunidade, como um começo de uma grande história no estado de Rondônia.

A mãe atípica e pedagoga, Quedima Nunes, contou com emoção sobre a participação no evento. “É muito gratificante obter mais conhecimento, superou minhas expectativas, além ter a sensação de acolhimento e de ser ouvida como mãe”.