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MPRO defende a Justiça Restaurativa na Educação durante seminário em Porto Velho
Convidado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), o Ministério Público de Rondônia (MPRO) participa na segunda-feira (1º/4) e nesta terça-feira (2/4) do "Seminário Estadual de Justiça Restaurativa na Educação", para difundir a implementação do tema em escolas públicas, auxiliando na prevenção e resolução de conflitos.
A Promotora de Justiça Luciana Ondei Rodrigues Silva, que atua no Grupo de Atuação Especial da Educação (GAEDUC) do MPRO, compôs a mesa de honra na abertura do seminário em Porto Velho. Durante discurso, ela expôs a relevância do assunto, argumentando que atualmente “não se concebe mais falar de educação sem prática restaurativa”.
“A escola deveria ser um lugar em que todas as desigualdades deixam de existir, onde todos passam a ter tempo para aprender em igualdade de condições. Isso só se tornará realidade para todos se tivermos um aparato para intermediar as relações humanas e os conflitos interpessoais que surgem nessas relações. Isso se dá com equipes interdisciplinares compostas por psicólogos, assistentes sociais e professores capacitados”, disse a Promotora de Justiça.
A Justiça Restaurativa defende a paz nas escolas, por meio da mediação e resolução de conflitos, a valorização da cultura e o respeito à diversidade. Dialogando com essa ideia, na abertura do evento foi realizada a apresentação de um trecho do espetáculo “Bizarrus”, que conta histórias de pessoas privadas de liberdade. O projeto existe há cerca de três décadas e é considerado uma ferramenta de ressocialização dentro dos presídios de Rondônia.
O espetáculo é composto por sete cenas. Uma delas, intitulada, “interrogatório”, foi apresentada durante o seminário e emocionou o público, levando novas visões sobre a ressocialização e o resgate de seres humanos através da arte.
“Bizarrus” é desenvolvido pela Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso (ACUDA) e deve ter sua estreia oficial no dia 25 de abril nos teatros de Porto Velho.
Fonte: MP/RO