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No Acre, BR-364 pode fechar e isolar 200 mil pessoas
A empresa, cujo dono é o empresário Jarbas Soster é encarregada de dois trechos da manutenção, limites esses orçados em R$ 83 milhões.
Esta semana o governador Gladson Cameli (Progressistas) se reuniu com a bancada federal acreana para solicitar junto ao ministro dos Transportes Tarcísio Gomes de Freitas um posicionamento em relação a BR-364 entre os trechos de Sena Madureira e Feijó. O temor do governo estadual é que a paralisação da obra pela MSM Indústria LTDA possa implicar em prejuízos, tendo em vista que o período chuvoso se aproxima na região. Ao ministro, Cameli disse que “a rodovia tem um papel fundamental ligando dois extremos do estado, principalmente pelo fluxo de aproximadamente 200 mil pessoas”, explicou.
A empresa, cujo dono é o empresário Jarbas Soster é encarregada de dois trechos da manutenção, limites esses orçados em R$ 83 milhões. Ele alegou para a paralização, “prejuízos, a falta de adequação dos preços e condições acerca do que o empresário classifica como à nova realidade do mercado, mão de obra, combustíveis e insumos”, disse.
O empresário também questiona o contrato, afirmando que a manutenção da BR-364 apresenta erros, sendo inviável a continuidade do trabalho como exige o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Para o diretor-geral da empresa, o contrato correto deveria ter sido o de recuperação culpando pelo contratempo uma empresa de Minas Gerais que teria recebido R$ 260 milhões para recuperar a malha viária da região. Mesmo diante do impasse, o dono da Sorter esclareceu que está enviando mais maquinários e que vai reforçar a frente de serviço em Feijó.
Por sua vez, o titular do DNIT disse que vai apurar os questionamentos do dono da SMS Indústria LTDA responsabilizando a empresa de não honrar o contrato. Da reunião em Brasília, ficou acordado por Tarcísio Freitas, a manutenção no prazo de 30 dias dos trechos mais complicados da rodovia. Além de um projeto mais incrementado, mas somente para 2022. Para o ministro, a BR necessita de uma manutenção estrutural. Porém, no atual momento a expectativa é de apenas um trabalho paliativo de forma a evitar o seu fechamento.
A obra vem sendo realizada pelas empresas MSM e Lima e Pinheiro, Andrade e Vicente e o 7ª Batalhão de Engenharia e Construção-(BEC). O DNIT conta em caixa com R$ 90 milhões para manutenção das estradas BR-317 e BR-364 no Acre.
Fonte: News Rondônia