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Agricultura confirma 2 casos de vaca louca e suspende exportação para a China
Casos atípicos foram registrados em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG)

Publicado 06/09/2021
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A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou a ocorrência de dois casos atípicos de “mal da vaca louca” (Encefalopatia Espongiforme Bovina) em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG).

Estes são o quarto e o quinto casos atípicos registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença, segundo o ministério. “O Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica”, afirmou a pasta em nota neste sábado (4).

De acordo com o ministério, “a EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados”.

“Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, informou o ministério.

Após a confirmação, na última sexta-feira (3) em Alberta, o Brasil notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), conforme preveem as normas internacionais.

Brasil suspende exportações de carne para China

De acordo com o Ministério da Agricultura, no caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina.

A medida passa a valer a partir deste sábado e se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos.

O ministério esclareceu que a OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. “Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos.”

Fonte: CNN Brasil