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Com 64% de taxa de ocupação de leitos, RO está na zona de alerta intermediário; Brasil tem melhor cenário desde 2020
Estado voltou para zona de alerta devido a redução de leitos destinados à Covid-19 e não pelo aumento de ocupação, segundo a Fiocruz.

Por G1 RO
Publicado 12/08/2021
Atualizado 12/08/2021
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Rondônia apresenta taxa de 64% de ocupação de leitos de UTI, segundo a última edição do Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira (11). Com isso, está na zona de alerta intermediário — onde ficam os estados com taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80% de ocupação.

Esse retorno à zona de alerta aconteceu por causa da redução de leitos oferecidos para pacientes com Covid, e não pelo aumento de leitos ocupados. É que com a diminuição da demanda de internações, Rondônia passou de 230 para 166 leitos.

Segundo a Fiocruz, pela primeira vez, desde outubro de 2020, nenhum estado está na zona mais crítica do indicador, ou seja, com taxa superior a 80%. Os pesquisadores atribuem essa "melhora de cenário" à vacinação contra a Covid-19.

"O mapa atual reflete os ganhos adquiridos com as vacinas e o processo de vacinação, que deve ser ampliada e acelerada. É também importante combinar a vacinação com o uso de máscaras e distanciamento físico, para manutenção e avanços nos resultados positivos na direção do controle da pandemia", consta no Boletim Observatório.

Zona de alerta intermediário:

  • Rondônia (64%),
  • Roraima (70%),
  • Rio de Janeiro (67%),
  • Mato Grosso (79%) e
  • Goiás (78%).

Fora da zona de alerta:

  • Acre (13%),
  • Amazonas (54%),
  • Pará (48%),
  • Amapá (26%),
  • Tocantins (58%),
  • Maranhão (52%),
  • Piauí (48%),
  • Ceará (47%),
  • Rio Grande do Norte (34%),
  • Paraíba (22%),
  • Pernambuco (41%),
  • Alagoas (26%),
  • Sergipe (35%),
  • Bahia (43%),
  • Minas Gerais (47%),
  • Espírito Santo (42%),
  • São Paulo (46%),
  • Paraná (59%),
  • Santa Catarina (56%),
  • Rio Grande do Sul (57%),
  • Mato Grosso do Sul (56%) e
  • Distrito Federal (59%).

Fonte: G1 RO