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Parlamento Amazônico tem reunião remota nesta segunda-feira
Parlamentares de países da região amazônica durante reunião remota no ano passado
O Parlamento Amazônico (Parlamaz) tem reunião remota marcada para esta segunda-feira (7), às 16h. Na pauta, estão temas como a definição de uma agenda de reuniões e de um plano de trabalho, além da eleição das novas vice-presidências.
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) é o atual presidente do Parlamaz. Ele foi eleito por unanimidade no final do ano passado. De acordo com o senador, diante da necessidade de um maior debate a respeito de temas relevantes para o acompanhamento desse parlamento, foram convidados representantes de organismos internacionais para a reunião de segunda-feira.
— O desenvolvimento sustentável e a preservação da região amazônica dependem de políticas integradas. Essa reunião avançará na delimitação de temas que são convergentes, permitindo o acompanhamento das políticas nacionais de maneira assertiva e com qualidade pelo nosso Parlamaz — afirmou Nelsinho.
O Parlamaz é um organismo regional permanente e unicameral, que foi legitimado em abril de 1989 por declaração conjunta dos oito países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O objetivo desse parlamento é buscar respostas dos países às questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável e à preservação da região amazônica.
Grupo parlamentar
A partir de um Projeto de Resolução do Senado (o PRS 12/2020) aprovado no final de março, foi criado o Grupo Parlamentar da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, a ser composto por deputados federais e senadores brasileiros. Nelsinho Trad foi o autor da proposta, que teve como relator o senador Eduardo Braga (MDB-AM).
Além da defesa dos interesses da Amazônia, o grupo tem como um de seus objetivos trabalhar pela oficialização do Parlamaz, podendo estabelecer em nome do Congresso Nacional a intermediação com os demais parlamentos dos países integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica.
Fonte: Agência Senado