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Mais três lojas do antigo Supermercado Gonçalves são arrematadas na 2ª chamada do leilão em RO
Imóveis das avenidas Abunã, Calama e Raimundo Cantuária foram vendidos por R$ 25,3 milhões ao todo. Última chamada do leilão termina no dia 10 de maio e não tem lances mínimos estabelecidos.

Por G1 RO
Publicado 27/04/2021
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A segunda chamada do leilão dos bens do Supermercado Gonçalves, falido em 2019, terminou nesta segunda-feira (26). Dos 44 lotes disponíveis, 29 foram arrematados, entre eles, as lojas das avenidas Abunã, Calama e Raimundo Cantuária, somando mais de R$ 25 milhões em vendas.

A primeira chamada do leilão foi encerrada no dia 12 de abril e terminou com 14 dos 58 lotes disponíveis vendidos. O valor dos bens vendidos nas duas primeiras chamadas chega a R$ 49 milhões.

Atualmente, os bens da massa falida estão aos cuidados de um administrador judicial, designado pela Justiça para fazer a avaliação e venda com o objetivo de pagar os credores da antiga empresa. Os pagamentos devem ocorrer após o fechamento da lista de credores, com prioridade para os ex-funcionários da rede.

Os 15 lotes que ainda não foram arrematados poderão ser adquiridos na terceira e última chamada do leilão. A fase vai até o dia 10 de maio e não tem valor de lance mínimo estabelecido para os lotes. As ofertas podem ser feitas no site da leiloeira.

Entre os bens que restaram para venda estão sucatas de veículos, um terreno no bairro Nossa Senhora das Graças, um clube recreativo e uma fábrica de panificação, ambos na BR-364, em Porto Velho.

Supermercado Gonçalves

A rede de supermercados Gonçalves começou com a primeira loja inaugurada na rua Guanabara, em 1990. Nos anos seguintes, foram abertas mais cinco lojas em Porto Velho, além de outras em Rio Branco (AC), Ariquemes (RO), Ji-Paraná (RO) e Buritis (RO). O grupo também abriu uma fábrica de panificação, a Granopan, e um empório entre 2013 e 2014.

Em 2016, a empresa entrou em recuperação judicial e, sem conseguir organizar as contas, acabou com a falência decretada em julho de 2019. Mais de 1 mil funcionários ficaram sem receber salários atrasados ou direitos trabalhistas e buscaram a Justiça. Eles constam entre os credores que esperam receber após a liquidação dos bens da massa falida.

Fonte: G1 RO