O Grêmio entra na decisão da Copa do Brasil em desvantagem diante do Palmeiras. A primeira partida foi decidida por Gustavo Gomez, de cabeça. Fora de casa, o tricolor terá de reverter o resultado. Nada que seja impossível, segundo os torcedores do clube em Rondônia.

É o caso de Luciano Botelho. Para a partida, ele evoca o espírito de períodos anteriores. Para ele, a garra gremista pode fazer a diferença.

- Joguem com raça, sangue, suor e lágrima até o apito final. Sabemos da força do adversário, mas temos que colocar em campo o nosso espírito copeiro de nosso Grêmio. Fomos o primeiro campeão da Copa do Brasil em 1989 e esta será a nossa nona final, e conquistamos cinco títulos, e agora buscamos o hexa-campeonato - lembra o gremista.

Já Geovani Berno acredita que torcer pelo Grêmio é conviver com aflição. Para ele, o confronto com o Palmeiras é sempre um jogo de grande rivalidade.

- Lembro de uma final de Libertadores onde o Grêmio ganhou de 5 a 0 no Olímpico e perdeu em São Paulo por 5 a 1 para o Palmeiras, e foi um sofrimento doido. É sempre uma aflição e um duelo de grande rivalidade - disse Geovani.

Consciente, Berno ainda arrisca um placar final, mesmo com o duelo se desenhando complexo.

- É um jogo imprevisível, mas eu ainda aposto no meu Grêmio. Há também a possibilidade de um 2 a 1 para o Grêmio, o que levaria a decisão para os pênaltis. Eu sei que teremos de ter um coração forte - finaliza.