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Sesau diz que estrutura do Cero está sendo adaptada para abrigar leitos de UTI em RO
Secretário Fernando Máximo disse em coletiva que faltam ajustes na estrutura da unidade, na Zona Leste. Entrevista foi marcada após críticas de deputado pela não utilização da unidade.
O secretário Estadual de Saúde (Sesau), Fernando Máximo, disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira (26) que a estrutura do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) está sendo adaptada para abrigar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele também explicou porque a unidade ainda não entrou em funcionamento.
A entrevista aconteceu no dia seguinte a publicação de um vídeo por um deputado federal nas redes sociais questionando a compra do Hospital de Campanha. No início de maio, o governo anunciou a compra do Hospital Regina Pacis por R$ 12 milhões.
Na transmissão durante a noite de quinta-feira (26), o parlamentar entrou na unidade, mostrou alguns leitos e medicamentos e fez críticas ao Estado pela não utilização do espaço. Máximo explicou que a adequação do Cero para receber pacientes com Covid-19 ocorreu por meio de uma parceria entre empresários e o estado.
O grupo de empresários investiu na pintara, ar-condicionados e reparos nas redes elétrica e hidráulica. A ideia inicialmente era montar leitos clínicos no espaço.
"Quando estava pronto pra montar leitos clínicos, a equipe de empresários se disponibilizou a montar rede de oxigênio necessária para funcionar leitos de UTI", disse Fernando, justificando que a maior demanda de leitos de UTI surgiu nos últimos dois meses.
O chefe da Sesau disse que a estrutura está quase pronta e que os próximos passos antes do funcionamento são a contratação de um gerador, médicos e a chegada de bombas infusoras e monitores multiparamétricos, itens usados na montagem de leitos de UTI.
"Nos próximos dias esse hospital estará pronto para ter leitos de UTI, pronto do ponto de vista estrutural. Hoje nossa maior necessidade é leito de UTI".
O secretário explicou que existe uma dificuldade em contratar profissionais de saúde pela falta desses profissionais no mercado.
"Uma dificuldade que a gente está tendo muito grande é com profissionais médicos. Eu até faço um apelo aos colegas médicos que não têm contrato com o Estado que venha fazer um contrato temporário. Quem já tem um contrato pode ter outro. Quem pode fazer um plantão a mais pra que a gente possa abrir mais leitos de UTI", declarou.
Sobre os remédios no Cero, Máximo disse que os medicamentos armazenados não estão em falta na rede estadual e que seguem no prédio para quando começarem os atendimentos.
Conforme a Sesau, desde o início da pandemia, 136 leitos de UTI e 340 leitos clínicos exclusivos para Covid-19 foram ativados no estado.
Fonte: G1 RO