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Deputado Dr. Neidson disse que pacientes morrem em Guajará por falta de estrutura no Governo
Seis pessoas com problemas renais crônicos faleceram e até agora a Sesau não resolveu a situação

Publicado 03/06/2020
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Foto: Marcos Figueira

O deputado Dr. Neidson (PMN) disse na sessão plenária desta terça-feira (2) que apesar de o secretário de Estado da Saúde dizer que o setor está muito bem, o município de Guajará-Mirim não tem estrutura alguma para atender pacientes. O parlamentar explicou que seis pacientes com problemas renais crônicos morreram por não terem recebido o devido atendimento.

De acordo com Dr. Neidson, na Sesau se alega que o problema deve ser resolvido pelo município, mas a saúde de média e alta complexidade é de responsabilidade do Governo. “Parece que querem jogar para lá e para cá, e não resolvem a situação”, acrescentou.

O deputado lembrou que o secretário estadual da Saúde, Fernando Máximo, disse há quatro semanas que se a prefeitura de Guajará-Mirim não solucionasse o problema dos pacientes renais crônicos, ele resolveria no outro dia. “Isso já tem quatro semanas. Ele disse que resolveria no outro dia, mas não falou qual seria o outro dia”, disse Dr. Neidson.

O parlamentar citou que esteve na Sesau e foi informado que a questão dos pacientes estava na Agevisa. “É desculpa em cima de desculpa. Será que estão esperando que mais gente com problemas renais crônicos morra para resolver esse caso?”, indagou.

Outra questão abordada pelo deputado Dr. Neidson foi a do Hospital de Guajará-Mirim, onde as obras estão paralisadas. “É outra desculpa. Agora dizem que estão aguardando a empresa se manifestar. Mas ela já se manifestou. É preciso dizer se quer ou não quer construir. O governador, quando assume o cargo, tem que dar continuidade aos trabalhos”, prosseguiu.

O parlamentar afirmou que a população está sofrendo devido à falta de material para unidades de saúde. Ele explicou que foram comprados equipamentos para o Hospital de Guajará-Mirim, como mobília, mas o material foi distribuído para outras unidades.

“Não sei se conseguiram autorização do Governo Federal, porque o destino era o Hospital de Guajará-Mirim. Pode ser que seja por isso que não querem concluir a obra, pois colocaram a mobília em outros lugares”, finalizou Dr. Neidson.

Fonte: ALE/RO