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Operador de máquinas se assusta ao ser identificado como presidiário no Auxílio Emergencial
Ramiro Ribeira Rodrigues, de 37 anos, disse que tenta receber o benefício desde que foi disponibilizado pelo Governo Federal, mas cadastro ainda segue em análise.
O operador de máquinas Ramiro Ribeira Rodrigues, de 37 anos, levou um susto ao perceber que foi identificado como “presidiário” no cadastro do Auxílio Emergencial. Morador de Ouvidor, no sudeste de Goiás, ele tenta receber o benefício desde que foi disponibilizado pelo Governo Federal, mas, segue em análise.
“Estou esperando o benefício que até agora está em análise, e quando eu abri o aplicativo vi que estava constando que eu estaria preso. Eu fiquei assustado, espantado. Me senti humilhado”, disse.
Em nota, a Dataprev esclareceu que realiza o processamento dos pedidos do auxílio por meio do cruzamento das informações cadastradas pelos cidadãos no portal ou aplicativo com os dados das bases oficiais disponíveis no momento da análise. Disse ainda que a situação do Ramiro está como “retido para processamento adicional”, mas não deu uma posição de quando o benefício será liberado.
Ramiro conta que fez o cadastro para receber o auxílio no dia 7 de abril, mas, desde então, ainda não conseguiu. Segundo ele, na última quinta-feira (28) foi quando apareceu a seguinte mensagem no aplicativo: “cidadão presidiário no DEPEN/Ministério da Justiça e está sob avaliação para receber o Auxílio Emergencial”.
Após constatar o erro, Ramiro disse que foi até a unidade da Caixa em Catalão, já que não há agencias do banco na cidade em que mora.
“Eu fui na Caixa e disseram que constava como presidiário, mas continuava em avaliação. Hoje de manhã eu entrei de novo e o aplicativo mudou, mas segue em análise”, disse.
Após a confusão, o operador de máquina enfrenta uma nova dificuldade para receber o auxílio. Segundo ele, consta agora que o “cadastro foi identificado com indícios de desconformidades com a Lei 13.982/2020 e está sendo reavaliado”. Sobre isso, ele explicou que está tentando contato com a Caixa pelos telefones disponibilizados, mas sem sucesso.
“Eu ligo na Caixa no 111 e no 121 e só dá ocupado. Eu passei o dia inteiro tentando ligar, mas não atendem”, explicou.
A equipe de reportagem tentou, na tarde desta sexta-feira (29), contato com a Caixa para verificar a situação de Ramiro, mas, até a publicação desta reportagem, não tivemos retorno.
Fonte: G1 GO