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Soja sobe no Brasil e volta a R$ 115 no porto de Rio Grande
De acordo com a consultoria Safras, a alta de Chicago e dos prêmios sustentaram as cotações e garantiram uma melhor movimentação
Apesar da nova baixa do dólar frente ao real, os preços oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quarta-feira, 10, de acordo com a consultoria Safras. A alta de Chicago e dos prêmios sustentaram as cotações e garantiram uma melhor movimentação.
“Os produtores voltaram ao mercado, ainda que de forma pontual, temendo um recuo mais acentuado do dólar no curto prazo”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 110,50. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 110. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 114 para R$ 115.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 105,50 para R$ 106,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 112 para 113.
Em Rondonópolis (MT), a saca aumentou de R$ 101 para R$ 102,00. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 96 para R$ 97,00. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 100.
Contratos futuros
A soja fechou esta quarta=feira, 20, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o sentimento de retomada da demanda chinesa pela commodity americana, o salto do petróleo e a perspectiva de reabertura da economia global garantiram a sustentação.
Mesmo sem o anúncio de novas vendas nesta semana por parte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado espera um número positivo para o relatório semanal, que será divulgado nesta quinta-feira, 21. “O mercado aposta em volume entre 900 mil e 1,5 milhão. Na semana passada, as vendas líquidas foram de 1,095 milhão de toneladas”, informa.
Ao fim da sessão, o barril do petróleo WTI subiu mais de 4% em Nova York. Os índices acionários subiam mais de 1% em Wall Street e o dollar index recuava 0,23%. O cenário financeiro melhorou com o sentimento de que a economia mundial poderá ser reaberta logo, antecipando a recuperação.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 4 centavos ou 0,47% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,46 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,49 por bushel, com ganho de 4,25 centavos ou 0,5%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,31% a US$ 285,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,35 centavos de dólar, alta de 0,24 centavo ou 0,87% na comparação com o fechamento anterior.
Fonte: Canal Rural