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Soja: Chicago cai com avanço do plantio nos EUA e falta de vendas à China
De acordo com a consultoria Safras, a bolsa também foi pressionada pela dúvida sobre a reabertura da economia norte-americana
A soja fechou esta terça-feira, 19, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado não sustentou os ganhos iniciais, ressentindo-se de sinais de demanda, principalmente da China. “Ao contrário do que se esperava, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anunciou novas aquisições de soja americana pela China, após o bom volume da semana anterior”, informa.
Além disso, a previsão indica clima favorável ao avanço do plantio nos EUA, ainda que o relatório de segunda-feira do USDA tenha indicado um progresso aquém do esperado. Até o domingo, 17, a área plantada estava apontada em 53%. O mercado apostava em 56%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 38% da área. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 16%. A média é de 38%.
“Completando o quadro negativo, o cenário financeiro também mudou. O otimismo de segunda-feira e do início do dia se transformou em dúvida sobre a reabertura da economia americana”, acrescenta.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2 centavos ou 0,23% em relação ao dia anterior, a US$ 8,43 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,45 por bushel, com perda de 2 centavos ou 0,23%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,70 ou 0,24% a US$ 284,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,11 centavos de dólar, baixa de 0,214 centavo ou 0,76% na comparação com o fechamento anterior.
Fonte: Canal Rural