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Suínos: Volume exportado é o 3º maior da série; no BR, menor consumo pressiona valores
Apesar da pandemia de coronavírus na China já entre o fim do ano passado e o início de 2020, o país seguiu demandando altos volumes de carne suína, favorecendo os embarques brasileiros da proteína
As vendas de produtos suinícolas ao mercado internacional seguem firmes.
Em março, os embarques totais somaram 71,5 mil toneladas, o terceiro maior volume da série histórica elaborada pelo Cepea com dados da Secex, iniciada em 1997, 9,4% acima do registrado em fevereiro e 31,8% maior que o de março/19.
A receita média em Reais gerada pelo setor, por sua vez, atingiu o maior valor da série, de R$ 809,67 milhões, impulsionada pelo dólar em patamar recorde, em termos nominais.
Apesar da pandemia de coronavírus na China já entre o fim do ano passado e o início de 2020, o país seguiu demandando altos volumes de carne suína, favorecendo os embarques brasileiros da proteína.
Em março, o país asiático foi destino de 35,7 mil toneladas do produto nacional, conforme dados da Secex, aumentando em 2,3 pontos percentuais sua participação nos embarques e responsável por quase metade do total enviado pelo Brasil no período. Já no mercado brasileiro, a redução das vendas na ponta final da cadeia tem travado todo o setor suinícola.
A produção da indústria não consegue ser escoada para atacadistas e varejistas, diminuindo a venda de novos lotes de suínos para abate e fazendo com que os preços do animal acumulem queda neste mês. Segundo colaboradores do Cepea, caso esse ritmo permaneça, não haverá espaço físico para alojar os lotes não comercializados e os novos.
Fonte: Cepea