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Grupo de elite da Polícia Federal reforça segurança na fronteira em Guajará-Mirim
Fiscalização é realizada na fronteira com a Bolívia para impedir a entrada de estrangeiros e coibir os crimes de tráfico e descaminho. Lancha que permite navegação noturna também foi entregue à PF.
A Polícia Federal recebeu um reforço esta semana para auxiliar na fiscalização da fronteira com a Bolívia em Guajará-Mirim (RO). O Grupo de Pronta Intervenção (GPI) é uma equipe de elite especializada em operações no rio.
O grupo foi enviado para a cidade pois o porto está fechado desde o dia 19 de março, após uma Instrução Normativa publicada pela Casa Civil que proíbe a entrada de estrangeiros. A medida foi adotada por conta da pandemia do novo coronavírus. Com isso, muitos estrangeiros têm tentado entrar ilegalmente em Guajará.
Segundo o delegado Luiz Silveira, o grupo também tem treinado os agentes da PF, além de participar do patrulhamento no Rio Mamoré. “Esse grupo de elite, vem pra reforçar nossa atuação aqui na fronteira. Combater crimes de contrabando e descaminho, além de impedir a entrada dos estrangeiros”, destacou.
Outro reforço foi a chegada de uma lancha da Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho. Com capacidade para 10 pessoas, a embarcação opera por sonar e radar. “A lancha tem alta potência de motores e, principalmente, capacidade de navegação noturna, o que até então impossibilitava o nosso patrulhamento no rio durante a noite”, frisou o delegado.
Além de impedir a entrada ilegal dos estrangeiros, com a lancha, os agentes evitam apreensões e diminuem o contato com os bolivianos. Segundo dados divulgados até está terça-feira (31), o país vizinho tem registrado 7 mortes por Covid-19, além de mais de 100 casos confirmados.
A cidade de Guayramerín (Beni), na Bolívia, que faz fronteira com Guajará-Mirim, também permanece fechada. Na quarta-feira (25), a presidente Jeanine Áñez, declarou estado de emergência sanitária, e estendeu o fechamento total de fronteiras, na tentativa de conter a propagação do coronavírus na Bolívia. A medida será válida até o dia 15 de abril.
Fonte: G1 RO