Após a boa movimentação de ontem, o mercado brasileiro de soja teve uma sexta mais calma, com preços recuando e poucos negócios sendo realizados. A forte baixa de Chicago e o dólar instável afastaram os negociadores.  

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 90,50 para R$ 90. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 90,50 para R$ 90. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 95 para R$ 94,50. Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 86,50 para R$ 85,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 94 para R$ 93.

Em Rondonópolis (MT), a saca se manteve em R$ 82 a saca. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 80,50 para R$ 79,50. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 81 para R$ 80,50.

Chicago 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em baixa. O mercado iniciou o dia em alta, acompanhando o petróleo e demais commodities. Mas ao longo do dia foi perdendo terreno, fechando com baixas consistentes 

e acumulando perda de 4,81% na semana, em meio às renovadas preocupações com o coronavírus e seu efeito sobre a economia mundial. As perdas se acentuaram à medida em que aumenta a possibilidade do presidente Trump decretar emergência nacional. 

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 10,75 centavos ou 1,25% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,48  por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,56 por bushel, com perda de 9,75 centavos ou de 1,08%. 

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 3,30 ou 1,08% a US$ 299,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 26,37 centavos de dólar, baixa de 0,01 centavo ou 0,03% na comparação com o fechamento anterior.