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Procon orienta consumidores a respeito de adiamentos de viagens aéreas
Segundo o coordenador estadual do Procon, Ihgor Rego, o Procon está atento à situação na Capital e no interior de Rondônia
Três clientes de empresas aéreas pediram informações ao Procon Estadual, a respeito da possibilidade de remarcar datas de suas viagens para o interior do País, em razão do avanço da propagação do novo coronavírus.
Uma das consultas resultou na abertura de processo, que ainda não apresentou solução.
Segundo o coordenador estadual do Procon, Ihgor Rego, o Procon está atento à situação na Capital e no interior de Rondônia.
“Já se sabe que se a pessoa viajar para um país altamente infectado terá sua vida exposta a riscos desnecessários”, disse o coordenador.
O consumidor pode pedir a prorrogação do prazo da viagem, ou o cancelamento sem qualquer ônus.
“Pode-se pedir a prorrogação sem qualquer ônus, as pessoas devem vir ao balcão do Procon munidos de documentos pessoais, comprovante de compra da passagem e protocolo de atendimento”, explicou.
Equipe de fiscalização do Procon está visitando farmácias em Porto Velho e no interior do estado, a fim de monitorar preços do álcool gel e máscaras, cujas vendas aumentaram nas principais cidades brasileiras. Essas máscaras são comumente utilizadas em países asiáticos, para a prevenção de doenças respiratórias ou para combater os efeitos da poluição urbana.
CUIDADOS
Nas últimas duas semanas, o número de casos de Covid-19 [doença provocada pelo vírus] fora da China aumentou 13 vezes e a quantidade de países afetados triplicou. “Há mais de 118 mil infecções em 114 nações, sendo que 4.291 pessoas morreram”, justifica o diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
A definição de pandemia não depende de um número específico de casos. Considera-se que uma doença infecciosa atingiu esse patamar quando afeta um grande número de pessoas espalhadas pelo mundo.
ENTENDA
São direitos do consumidor no momento em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declara que o mundo vive uma pandemia do novo coronavírus, chamado de Sars-Cov-2:
– Adiar a viagem; viajar para outro destino de mesmo valor; obter a restituição da quantia já paga.
– Outras possibilidades podem ser negociadas com as empresas, desde que seja uma alternativa que não prejudique o cliente e com a qual ele esteja de acordo.
– Caso o consumidor se sinta prejudicado em razão da postura adotada pela companhia, pode procurar o Procon, para intermediar a negociação e tentar compor um acordo com a empresa.
– Mesmo as companhias não tendo culpa, a lei reconhece que a parte vulnerável da relação é o consumidor, de modo que é ele quem merece especial proteção.
Fonte: Secom - Governo de Rondônia