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Comitê de Segurança do Paciente deve funcionar em 118 hospitais públicos e privados de Rondônia, prevê Agevisa
Quarenta hospitais na Capital e no interior já dispõem de núcleos estruturados e a meta a ser alcançada é de 100%, ou seja, 118 unidades hospitalares.
Reunido pela segunda vez, com a presença de diversos técnicos hospitalares, de policlínicas e outras divisões da Saúde Estadual de Rondônia, o Comitê Estadual de Segurança do Paciente definiu metas para consolidar a atenção primária.
Quarenta hospitais na Capital e no interior já dispõem de núcleos estruturados e a meta a ser alcançada é de 100%, ou seja, 118 unidades hospitalares.
Seis hospitais e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron) já integram a Rede Sentinela de Agravos, constituída por unidades de saúde (chamadas de unidades sentinela), que identificam, investigam e notificam, quando confirmados, os casos de doenças, agravos e/ou acidentes relacionados ao trabalho.
Até então, por meio da Vigilância Sanitária, vem funcionando desde 2013 a Coordenação Estadual de Segurança do Paciente, ligada à Agevisa. A próxima reunião do Comitê será no dia 24 de abril, definiram os técnicos.
“Queremos mais, o compromisso é de todos”, disse na quarta-feira (11) a coordenadora de segurança hospitalar na Agevisa, Rosa Maria Ferreira de Almeida, durante apresentação do projeto, na sala de reuniões de Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).
No ano passado, o Rio Grande do Norte constatou que o funcionamento do Núcleo de Segurança ao Paciente (NSP) em nove hospitais resultou em melhor identificação do paciente (66,70%); melhor higiene das mãos (50%); e prevenção de quedas (50%).
Direções de hospitais com NSP afirmaram desenvolver atividades de capacitação em segurança do paciente com os profissionais, e 44,5% afirmaram fazer comunicação efetiva.
Poc e Lepac
Das metas do primeiro objetivo delineado no plano destacam-se:
1) O aumento hospitais com núcleos cadastrados na Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) até 2023;
2) Fazer funcionar, até 2023, o NSP nas unidades laboratório da Assistência Personalizada à Saúde (APS), na média de 25% ao ano;
3) Adotá-lo na Média Complexidade. Momento atual zero, unidades pilotos: Policlínica Oswaldo Cruz e Laboratório Estadual de Patologia e Análises Clínicas (Lepac), aumentando no mesmo percentual as unidades de média complexidade.
A coordenadora Rosa Maria apresentou, em audiovisual, o manual recém-elaborado pela Agevisa: trata-se de uma instância colegiada, de caráter consultivo, com a finalidade de promover ações que visem à melhoria da segurança do paciente.
Entre as suas principais competências, destacam-se a elaboração e acompanhamento da execução do Plano Estadual de Segurança do Paciente (PESP). Ao mesmo tempo, o Comitê propõe e valida, em caráter complementar, protocolos, guias e manuais referentes a essa segurança.
“Contribuiremos para a criação de uma cultura de segurança do paciente nos estabelecimentos de saúde, adotando medidas efetivas para a melhoria da segurança do paciente”, sintetizou Rosa Maria.
Onde o PESP pretende chegar?
O Comitê incentivará 100% dos hospitais que possuem núcleos de segurança do paciente a notificar situações no sistema Notivisa.
Os núcleos serão estimulados a trabalhar e, hospitais de médio e grande porte que estão sob gerência e gestão estadual, e em 80% nos demais hospitais da rede sejam eles públicos/filantrópicos/ militares e/ou privados.
Agregar ações à Atenção Primária à Saúde, utilizando normas do projeto Proadi-SUS, uma demanda encaminhada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Proadi é a sigla do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, uma forma alternativa para determinados hospitais fazerem jus à certificação de entidade beneficente de assistência social em saúde (Cebas), transferindo sua expertise em projetos de educação, pesquisa, avaliação de tecnologias, gestão e assistência especializada.
Prioridades de Saúde no Estado
- Ampliar e humanizar a oferta de serviços à Saúde;
- Reduzir a mortalidade de mulheres em idade fértil e materna;
- Reduzir a mortalidade infantil;
- Reduzir a incidência e prevalência das ISTs;
- Reduzir a incidência e prevalência das Doenças Tropicais;
- Reduzir a mortalidade por causas externas;
- Garantir a transparência nos gastos públicos;
- Fortalecer a APS como ordenadora do cuidado;
- Garantir a transversalidade das ações de vigilância em saúde em todas as redes de atenção.
- Implantar a Rede Materno Infantil;
- Implantar a Rede de Urgência e Emergência;
- Implantar a Rede de Condições Crônicas;
São coordenadores diretos do Comitê de Segurança do Paciente, que tem a participação de hospitais públicos e privados do Estado de Rondônia:
Rosa Maria Ferreira de Almeida, coordenadora estadual de Segurança do Paciente;
Vanessa Ezaki, gerente técnica de Vigilância Sanitária;
Ana Flora Camargo Gerhardt, diretora geral da Agevisa; e
Fernando Máximo, secretário estadual de saúde.
Fonte: Secom - Governo de Rondônia