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INSS: saiba quanto ficará o seu salário após o novo desconto
A nova tabela implementada pela reforma da Previdência passa a valer a partir de março. Diferenças serão sentidas pelo trabalhador em abril
Os novos descontos das contribuições previdenciárias, implementados pela reforma da Previdência, começam a valer a partir de março. Com isso, os trabalhadores que têm carteira assinada vão perceber a diferença no mês de abril.
A nova tabela vai reduzir em quase R$ 45 o valor que alguns trabalhadores pagam hoje ao INSS. É o caso de quem recebe R$ 3 mil. Quem tem salário acima do teto do sistema previdenciário, que é R$ 5.839,45, vai pagar R$ 40,21 a mais mensalmente.
Para ter acesso a benefícios do INSS como aposentadoria, salário-maternidade, auxílio-doença, auxílio-acidente, entre outros, é obrigatório contribuir.
Como calcular?
Após o pagamento da contribuição previdenciária, é feito o recolhimento do Imposto de Renda, que também é obrigatório e mensal. Os percentuais variam de 7,5% a 27,5%, a depender do salário recebido. Trabalhadores que ganham até R$ 1.903,98 são isentos do imposto.
No cálculo, há ainda a dedução do valor de R$ 189,59 para cada dependente que o segurado tiver. Depois de levantar todos os descontos oficiais, é preciso abater do salário benefícios como vale-refeição, vale-transporte, vale-cultura e coparticipação no plano de saúde, por exemplo.
Empréstimo consignado, faltas não justificadas, pensão alimentícia e contribuição sindical também são autorizados por lei a serem descontados no salário. Calculando todos os descontos, o trabalhador chega ao salário líquido, que é o valor real do que vai receber na conta após o mês trabalhado.
O que muda e quais serão os descontos?
Até um salário mínimo: 7,5%
Acima de um salário mínimo até R$ 2 mil: 9%
De R$ 2.000,01 a R$ 3 mil: 12%
De R$ 3.000,01 até o teto (de R$ 5.839,45, em 2019): 14%
Alíquotas efetivas:
Até um salário mínimo: 7,5%
Acima de um salário até R$ 2 mil: 7,5% a 8,25%
De R$ 2.000,01 a R$ 3.000: 8,25% a 9,5%
De R$ 3.000,01 até o teto: 9,5% a 11,69%
Fonte: Metrópoles