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Mãe mata filhas de 1 e de 3 anos que “complicavam” vida sexual
Louise P., de 23 anos, acaba de ser condenada à prisão perpétua. Filhas morreram com 17 dias de diferença, no interior da Inglaterra

Publicado 16/12/2019
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Foto: Divulgação

Lexi D., de 3 anos, e a irmãzinha de 1 ano e 5 meses, Scarlett V., morreram com 18 dias de diferença, em 15 de janeiro e em 1º de fevereiro de 2018. As mortes aconteceram em Rugby, no interior da Inglaterra. A frieza da mãe, a jovem Louise P., 23 anos, quando as duas meninas foram encontradas despertou a desconfiança da polícia. Ela acaba de ser condenada à prisão perpétua no tribunal de Birmingham pelo assassinato das filhas.

Segundo os promotores do caso, as duas crianças foram assassinadas porque estavam “no caminho” da vida sexual de Louise. Ela negou responsabilidade nas mortes, mas o júri popular entendeu que as provas eram incontornáveis.

Os paramédicos afirmaram que, ao chegarem para atender Lexi, a menina já estava morta “há um tempo”. A mãe afirmou que demorou a chamar socorro porque achava que a condição da filha não parecia “tão urgente”.

No julgamento, foi revelado que, em 16 de janeiro, um dia depois da morte da filha mais velha, Louise aceitou 41 pedidos de amizade em um aplicativo de encontros, o Meet Me, e seguia trocando mensagens no Badoo.

Naquela noite, ela marcou um encontro com um homem chamado Leon.

Dezessete dias depois, Scarlett, pouco antes de completar um ano e meio, também foi encontrada morta pela equipe de socorristas que foram à casa da família. As investigações começaram apenas depois da morte da filha mais nova de Louise.

Médicos não encontraram “razões naturais” para as duas mortes.

Segundo a BBC inglesa, Louise negou durante o julgamento que buscas que fizera na internet, com perguntas como “Você pode realmente morrer com um nariz bloqueado e a boca coberta com fita?” e “por quanto tempo depois de se afogar alguém pode ser ressuscitado?” tivessem qualquer relação com as mortes das meninas.

“As crianças estavam no caminho de Porton fazer o que queria, quando queria e com quem queria”, declarou um dos promotores, Oliver Saxby.

Louise Porton terá que cumprir ao menos 32 anos antes de poder pedir análise do caso.

 

Fonte: Metrópoles