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Até 70% dos pacientes no Ambulatório de Trauma Ortopédico de Rondônia são vítimas de acidentes de trânsito
Com 1.296 consultas realizadas de 13 maio deste ano até o último dia 19, mais 596 procedimentos como retiradas de gesso ou troca, retirada de pontos, curativos, o Ambulatório de Trauma Ortopédico (ATO), anexo ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, atende a todos os pacientes de trauma encaminhados pelo Hospital de Pronto Socorro João Paulo II e internados no próprio HB.
Segundo o ortopedista cirurgião da mão, Bruno Vasconcelos, cerca de 60 a 70% dos pacientes atendidos no ATO são vítimas de acidentes de trânsito. “Os traumas são diversos, desde membros inferiores, superiores, mas muito frequentemente temos fraturas dos ossos da mão, dos ossos do antebraço, clavícula, úmero, e dos inferiores, os ossos da perna”, diz.
O ortopedista explica um procedimento realizado no punho de um paciente
Vasconcelos explica que, com um trauma cirúrgico, o paciente é transferido do JPII para o HB. “Isto é, quando não é um caso de fratura exposta, muito comum em membros inferiores, e a cirurgia é uma emergência é realizada lá mesmo. Os pacientes que podem aguardar um pouco mais a cirurgia, ou precisam de um procedimento com determinada especialidade, são transferidos para o HB, que é um hospital de retaguarda cirúrgica que contém as especialidades dentro da ortopedia, mas os pós cirúrgicos de ambos os casos continuam com o acompanhamento no ATO”, explica.
Os retornos dos pacientes operados varia de sete a 15 dias de pós operatório. “Isso vai depender muito de cada pacientes e do tipo de fratura ou cirurgia, com acompanhamento semanal ou quinzenal, dependendo do caso. Verificamos se a cirurgia está cicatrizando bem, se pode haver algum tipo de infecção tardia, se o osso está colando, e aí esse paciente recebe alta para iniciar a fisioterapia, que faz parte da reabilitação”, completa o ortopedista. Do ATO, o paciente que teve alta sai com o laudo indicando a necessidade da fisioterapia, geralmente encontrado no Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero).
Para Halison Nery Lima, 20 anos, apesar da experiência ruim em um acidente de trânsito sofrido há dois meses, o atendimento no ambulatório tem sido satisfatório.
Fonte: Secom - Governo de Rondônia