Segundo pesquisas do setor, o Brasil tem 52 milhões de pessoas envolvidas com negócio, milhares na informalidade e enfrentando toda sorte de dificuldades para driblar o desemprego. Trinta e oito por cento da população brasileira é considerada “empreendedora”.
     O caso do professor vilhenense Alexandre Moraes pode ser diferente da maioria porque, segundo ele mesmo, quando decidiu “migrar” para a profissão de barbeiro, planejou todos os passos, avaliou a capacidade de mercado e o tipo diferenciado de serviço que o público necessitava.  A barbearia do professor Moraes, em Vilhena, é realmente diferente. Além de um ambiente altamente estilizado, trabalha no estilo tradicional da barba e bigode à navalha, além de trabalho capilar de alto nível profissional. Além de tudo, é possível ouvir música de qualidade e degustar cervejas geladas de qualidade.
    Moraes conta com o auxilio de cinco profissionais altamente treinados e o que não lhe falta é cliente. O seu caso, claro, é diferente da grande maioria dos vendedores de água nos sinais de trânsito que o governo também coloca na planilha de “empreendedores” para "emagrecer" a estatistica de desemprego no país.