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Filhos testemunham contra marroquino que foi preso na UPA de Vilhena, acusado de desferir facada na perna da esposa
Mesmo esfaqueada, mulher dificultou registro de ocorrência contra o marido

Por Redação
Publicado Ontem, às 12h
Atualizado Ontem, às 12h
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No início da noite de ontem, uma guarnição da Polícia Militar compareceu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) DE Vilhena, após receber denúncias de que uma mulher havia dando entrada na emergência com lesões causadas pelo marido.
 
No local, os militares constataram que a vítima, uma mulher de 26 anos, apresentava um profundo corte na perna. Ao ser questionada sobre o ferimento, ela alegou que estava com uma faca e, ao escorregar, acabou se ferindo acidentalmente. O marido, um marroquino de 30 anos, confirmou essa versão.
 
Porém, quando os policiais verificaram que o estrangeiro estava com escoriações no pescoço, pediram explicações. O marroquino disse que os arranhões haviam sido causados pela esposa, durante um desentendimento entre o casal, pouco antes da facada na perna.
 
Quando o serviço social da UPA entrevistou os filhos dos envolvidos (um menino e uma garotinha) no que aparentava ser um caso de violência doméstica, eles confirmaram que o pai deles havia esfaqueado a mãe, acrescentando que a agressão havia acontecido na presença de ambos.
 
Ao receber voz de prisão, o acusado reagiu e precisou ser algemado e lavado para a Unisp, enquanto a mulher recebeu atendimento médico no Hospital Regional. Neste momento, as duas crianças ficaram sob os cuidados de uma assistente social até a chegada do Conselho tutelar.
 
A testemunha que havia denunciado a agressão confirmou que aquele tipo de ação envolvendo o casal era frequente. O curioso é que a vítima não quis dar detalhes do ataque que havia sofrido, dificultando o registro da ocorrência contra o agressor com base na Lei Maria da Penha.