Na madrugada do último sábado, uma menina de 12 anos deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Vilhena, relatando ter sido vítima de abuso sexual. A suspeita recai sobre o padrasto da criança, e o caso está sendo investigado pelas autoridades competentes.

De acordo com informações obtidas, a menina teria compartilhado o ocorrido com uma prima, que posteriormente relatou o caso para uma tia. A tia, por sua vez, comunicou o ocorrido à mãe da vítima, que a levou para a UPA em busca de atendimento médico e psicológico.

Na UPA, a equipe médica acionou a Polícia Militar, que iniciou a investigação do caso. A mãe da menina, ao ser questionada pelos policiais, mostrou-se relutante em fornecer informações sobre o ocorrido, o que levantou suspeitas sobre um possível acobertamento.

A vítima, visivelmente abalada e com medo, também evitou dar detalhes sobre o suposto abuso. Diante da situação, a equipe policial acionou o Conselho Tutelar e uma assistente social da UPA para prestar apoio à menina. Após um diálogo com as profissionais, a criança finalmente relatou o que aconteceu.

A menina revelou que, alguns dias antes do ocorrido, sua mãe havia colocado uma tranca em seu quarto, orientando-a a permanecer trancada e acordada durante sua ausência. No entanto, na madrugada do último sábado, a menina adormeceu e acordou com o padrasto ao seu lado, vestindo apenas uma toalha e tocando suas partes íntimas.

Assustada e acuada, a menina enviou uma mensagem para a mãe, relatando o abuso, e fugiu para a casa da tia em busca de ajuda. Diante da gravidade do caso, a Polícia Militar registrou um Boletim de Ocorrência, que será encaminhado para o Conselho Tutelar e a Polícia Civil para investigação.

A polícia está apurando os fatos e trabalhando para garantir a segurança e o bem-estar da vítima.