Um total de 1.652 novos seres humanos adentraram à roda da vida em 2024 na cidade. O número é 7,1% maior do que em 2023, quando houve queda de 6,9% em relação ao ano anterior. Enquanto há mais bebês em Vilhena, eles são cada vez mais difíceis de encontrar em Rondônia: o Estado apresentou queda de quase 9% no total de nascimentos, com o menor número dos últimos 10 anos.
 
Dados levantados pela Folha do Sul junto à Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais), no portal Registro Civil, mostram que Vilhena apresenta tendência de queda no número de nascimentos nos últimos cinco anos, tendo alcançado pico de 1.953 partos em 2019. De lá para cá, porém, provavelmente desestimulados pela pandemia de covid-19, os casais tiveram menos filhos: 2020 (1.652), 2021 (1.697), 2022 (1.657), 2023 (1.542) e agora, em 2024, total de 1.652. Destes últimos, mais de 10% já nasceram no novo Hospital Cooperar.
 
O crescimento em 7,1% na comparação com 2023 contrasta com a redução consolidada do Estado de Rondônia, que desde 2019, antes da pandemia, apresenta queda no número dos nascimentos. Em 2024 a redução foi a maior da década e o total de novos bebês também: o Estado teve 8,8% menos nascimentos no ano passado do que em 2023, apresentando 21.959 nascimentos. Na comparação com 2018, houve 26,5% menos partos em Rondônia no ano que acaba de se encerrar.
 
No ranking estadual, apesar de Vilhena ser a quarta maior cidade em população, o município aparece agora como terceiro na quantidade de nascimentos. Com média de 4,5 nascimentos por dia em 2024, Vilhena deverá se manter como a cidade que mais cresce no Estado, visto que boa parte dos moradores das cidades vizinhas acaba vindo para cá. Foi assim no último censo do IBGE, que mostrou que Vilhena cresceu cerca de 25% de 2010 a 2022, liderando isolada a taxa de aumento populacional entre os municípios de Rondônia.