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Primeiro LIRAa do ano aponta médio risco de infestação do mosquito Aedes aegypti em Porto Velho
O levantamento revelou que o lixo doméstico e os recipientes plásticos são os principais criadores de mosquitos

Publicado Hoje, às 11h 27min
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A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), concluiu o primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. O estudo apontou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 3,2%, classificando o município como de médio risco para a especificação do mosquito da dengue, chikungunya e zika.

O levantamento também revelou os principais criadouros do Aedes na capital, com maiores focos em lixo e recipientes plásticos (39,6%), seguidos por pneus e materiais rodantes (30,8%). Os depósitos de armazenamento de água em nível baixo atingiram 16,8%, enquanto os pequenos depósitos móveis e os depósitos fixos representam 6,2% e 6,6%, respectivamente.

Para o secretário da Semusa, Jaime Gazola, os dados reforçam a importância da destinação adequada do lixo doméstico e do descarte correto de materiais que possam acumular água. "A população tem papel fundamental na prevenção. Eliminar os criados é a maneira mais eficaz de evitar a prevenção do mosquito e, consequentemente, o aumento dos casos das doenças transmitidas por ele", destacou o secretário.

AÇÕES PÓS-LIRA

Dos 68 bairros pesquisados pelas equipes do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, 19 alertam vermelho, com alto risco de proliferação do mosquito, que pode se transformar em surto de doenças caso os criados não sejam eliminados.

O resultado do LIRAa é uma base para que a Semusa defina ações de controle vetorial, educação em saúde e manejo ambiental. Com base nessas informações, os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) irão intensificar as atividades nos bairros mais afetados. Entre os serviços executados estão visitas domiciliares, orientação à população, eliminação de criadores e aplicação de larvicidas nos focos identificados.

A Semusa reforça que o combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada entre o poder público e a população. “Pequenas atitudes, como manter caixas d'água fechadas, eliminar objetos que possam acumular água e garantir a destinação correta do lixo, fazem toda a diferença na prevenção de doenças”, reforça o secretário da Semusa, Jaime Gazola.