Deputado Ismael Crispin é convidado pela Câmara de Costa Marques para debater segurança pública de fronteira
A incidência de passagem de veículos roubados para a Bolívia foi o tema principal da audiência
Com objetivo de definir estratégias para intensificar a segurança na fronteira de Costa Marques com a Bolívia e coibir a incidência de passagem de veículos roubados para a Bolívia, o deputado e presidente da Comissão de Segurança Pública, Ismael Crispin (PSB) participou nesta quarta-feira, em Costa Marques, de uma audiência pública com autoridades do judiciário, o superintendente da Polícia Rodoviária Federal Rommel Dantas, o Coronel Polícia Militar, Almeida, o Major Barros, o subcomandante do 11º Batalhão Major Elias, o delegado da Polícia Civil Reinaldo e parte da comunidade.
Segundo Ismael, a audiência foi proposta pelos vereadores Meire Oliveira, Bugão Cassol e Elizeu Biazini e contou também com a vereadora de Seringueiras, Valcicleia e os vereadores de São Francisco do Guaporé Edison Crispin e Braz Correia. “Foi uma audiência muito positiva. A população de Costa Marques convive com uma criminalidade sem precedentes e precisamos trabalhar para que essa prática de passagem dos carros roubados acabe, pois sabemos que durante essas passagens muitos outros crimes também são cometidos, como contrabando de drogas e armas”, apontou.
O parlamentar reconheceu também o trabalho que já vem sendo feito pelas autoridades. “Rondônia é um grande corredor para o tráfico de drogas, tendo em vista os quase 1.200 quilômetros de fronteira com a Bolívia, que é um dos maiores produtores de drogas, o que coopera significativamente para o aumento da criminalidade na região e diante da grande demanda policial para combater não somente ao tráfico de drogas como também os crimes correlatos, reconhecemos todo trabalho que vem sendo feito pelas nossas forças de segurança”, disse.
Entre os encaminhamentos da audiência pública, o deputado Ismael Crispin destacou a criação do Conselho de Segurança Municipal. “Esse conselho irá ajudar nos problemas que o Estado não está conseguindo resolver diretamente e também poderá receber recursos tanto da Assembleia, quanto da prefeitura ou Poder Judiciário. Sabemos que devido à grande lucratividade desses crimes, os investimentos no negócio são altos, com inovações no crime organizados e dessa forma precisamos estar também com uma equipe de inteligência preparada e unidades de apoio com carros, equipamentos e armamentos preparados para combater esses crimes”, finalizou.
Fonte: ALE/RO