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A crise instaurada no serviço de transporte escolar rural em Porto Velho permanece estabelecida em diversos pontos do município. Atualmente comunidades que vivem em 12 localidades  rurais permanecem sem o devido serviço, deixando milhares de crianças sem o direito fundamental do acesso à educação.

Estão sem ônibus escolar os moradores das localidades de Aliança, Cujubim, União, Belmonte, Joana D’arc, Jerusalém da Amazônia, Bacia Leiteira, Setor Chacareiro, Riacho Azul, C-25, Estrada da Coca Cola e linha 21 de abril.  Ao todo, oito escolas em Porto Velho não terminaram o ano letivo em decorrência desse problema.

O contrato de prestação desse serviço foi autorizado de maneira emergencial, porém a empresa que assumiu o compromisso de transportar as crianças por um período “tampão” de quatro meses, não deu conta da demanda, adiando o início das aulas.

Para estancar esse problema, a prefeitura buscou socorro ao Governo do Estado, que assumiu o transporte em regiões como Jaci e Mutum Paraná, além do transporte fluvial onde a situação é mais complexa, já que existem relatos de escolas em comunidades ribeirinhas que estão sem aula desde o ano de 2017.

O problema segue sob os olhos dos órgãos de fiscalização do Ministério Público Federal - MPF, e Ministério Público do Estado de Rondônia - MP/RO. A reportagem do jornal Rondoniaovivo tentou contato com o secretário municipal de Educação, Márcio Felix, porém não obteve resposta até o fechamento da matéria.