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A capital de Rondônia, Porto Velho, enfrenta uma grave crise de segurança pública. Uma série de ataques a ônibus, atribuídos a facções criminosas, tem aterrorizado a população e colocado em xeque a ordem pública na cidade.

Em um confronto direto com as forças de segurança, grupos criminosos têm incendiado veículos de transporte coletivo, causando pânico entre os moradores e paralisando parte do sistema de transporte público. A situação se agravou após a morte de um policial militar em uma emboscada, o que desencadeou uma série de retaliações.

Diante da escalada da violência, a Polícia Federal (PF) solicitou reforço de agentes para integrar a força-tarefa responsável por combater o crime organizado na região. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também aumentou seu efetivo, enviando equipes de outros estados para auxiliar nas operações.

Áudios atribuídos a membros de facções criminosas, obtidos por veículos de comunicação, revelam ameaças explícitas contra o transporte público da cidade. Os criminosos detalham os métodos que pretendem utilizar nos ataques, como o uso de garrafas de vidro e gasolina para bloquear vias e impedir a circulação de ônibus.

A Prefeitura de Porto Velho, alarmada com a situação, pediu reforço policial para garantir a segurança dos locais por onde circulam os coletivos. O prefeito da cidade afirmou que a situação é de "enfrentamento" e que um comitê de crise foi criado para coordenar as ações das forças de segurança.