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Comissão debate resolução do Conselho Federal de Medicina que proibiu o procedimento de assistolia fetal

Por Redação
Publicado 28/05/2024
Atualizado 28/05/2024

Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (28) audiência pública sobre a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a prática da assistolia fetal – procedimento que consiste na injeção de substâncias que induzem parada do batimento do coração do feto antes de ser retirado do útero da mulher.

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os efeitos da Resolução, em decisão monocrática, assim como determinou a suspensão de processos judiciais e administrativos que sejam baseados nessa resolução do CFM.

O debate atende a pedido da deputada da Chris Tonietto (PL-RJ). Ela entende que, com a resolução, o CFM não promoveu nenhuma inovação, mas tão somente agiu de acordo com suas prerrogativas.

Ela explica que o procedimento facilita o aborto entre o quinto e o nono mês de gestação. "Sem a assistolia, o bebê muito provavelmente nasceria vivo e teria que ser morto fora do útero,  num procedimento traumático inclusive para os profissionais da área da saúde que se dispõem a realizar abortos", afirma a deputada.

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