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Desfile do projeto Art’s Biohans apresenta biojoias confeccionadas por pacientes

Por Redação
Publicado 13/07/2023

Foto: Assessoria

A segunda edição do Desfile Art’s Biohans, pela inclusão e contra o estigma, aconteceu no shopping de Porto Velho e demonstrou as peças confeccionadas no projeto, na noite de sexta-feira (7). A ação é desenvolvida pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia – Agevisa, em parceria com  a ONG NHR Brasil. O desfile teve a participação especial da miss Rondônia mundo, Tamires Bennesby, embaixadora do projeto Art’s Biohans, que voluntariamente treinou e ensaiou as modelos do desfile.

Na abertura do evento, a coordenadora estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Carmelita Ribeiro Filha fez uma homenagem póstuma à enfermeira Wally Hirschmann, que por muitos anos foi a responsável pelo programa de controle da hanseníase. O dia 7 de julho, definido como o Dia Estadual de Mobilização pelo Controle da Hanseníase, faz referência à data de nascimento da enfermeira, que é 7 de julho de 1962. A enfermeira também apresentou um breve histórico do projeto Art’s Biohans. “Esse é um projeto sustentável e que valoriza a biodiversidade da Amazônia, formado por mulheres acometidas de hanseníase, que enfrentam dificuldades para serem inseridas no mercado de trabalho. O Biohans é um projeto inclusivo com grande potencial de transformação de vidas e famílias”, explicou.

Durante o evento foram homenageadas algumas personalidades que atuam no controle da doença. Entre eles: o médico traumato-ortopedista, Elifas Cabral, há mais de 20 anos atua no Hospital Santa Marcelina, cuidando de portadores de hanseníase como responsável pela reabilitação cirúrgica de pacientes; a coordenadora de Desenvolvimento Social da Secretaria de Estado da Assistência Social – Seas, Alane Gomes da Silva; e a técnica em enfermagem, Marlene Salette Marsaro, que atuou por mais de 20 anos no atendimento às pessoas com hanseníase na região de Jaru, chegando a ser a coordenadora estadual do Programa de Controle da Hanseníase por longo período e além disso é administradora, artesã, empreendedora e ativista social.

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima lembrou o prêmio que o projeto recebeu este ano. “Recebemos em janeiro, do Ministério da Saúde – MS, o prêmio de experiência exitosa do SUS e isso traz um respaldo ainda maior para o nosso projeto. Parabéns a todos os envolvidos”, destacou.

A médica epidemiologista Arlete Baldez, gerente técnica da Vigilância Epidemiológica da Agevisa, entregou uma placa de homenagem à enfermeira Irmã Cláudia Greco, do Hospital Santa Marcelina de Porto Velho. Nascida na Itália, teve atuação marcante na França por 28 anos e, transferida para Rondônia, está em Porto Velho há 38 anos trabalhando com as pessoas acometidas pela doença. Carmelita Ribeiro, atual coordenadora estadual do programa, entregou a placa à enfermeira Albanete Araújo de Almeida Mendonça, que foi a coordenadora estadual de 2017 a 2022.

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