AltoAlegreNotícias

AltoAlegreNotícias

Pessoas imunossuprimidas já tomam a 4ª dose da vacina contra a covid-19 em Rondônia
Vacina adicional serve como um reforço à imunidade dos pacientes para o enfrentamento à covid-19

Publicado 22/03/2022

Foto: Frank Néry

Conhecida popularmente como a 4ª dose da vacina contra a covid-19, a dose adicional já está sendo administrada em Rondônia em pacientes imunossuprimidos, ou seja, nas pessoas que convivem com severos problemas de saúde. A vacina adicional serve como um reforço à imunidade desses pacientes para o enfrentamento à covid-19, em caso de contato com o vírus.

Atualmente em Rondônia, cidadãos de todas as idades já receberam a dose adicional, que nessa segunda-feira (21) contabiliza 19.551 pessoas vacinadas, número que representa 1,16% da população vacinável do Estado.

O diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Gilvander Gregório de Lima, explica que diferente de outros estados do Brasil, em Rondônia a dose adicional está sim, sendo aplicada, mas somente entre pacientes com problemas graves de saúde, os chamados imunossuprimidos.

“Para abrir a vacinação para as demais pessoas da população aguardamos orientação do Ministério da Saúde”, especifica o diretor.

A recomendação do Ministério da Saúde (MS) é que a dose adicional seja administrada seis meses após a 3ª dose, mas o Estado de Rondônia adotou o intervalo de quatro meses. É por isso que é possível constatar no portal LocalizaSUS informação sobre pessoas de todas as idades vacinadas com a dose adicional.

Chama a atenção para o público imunossuprimido com maior número de vacinados, em Rondônia, na seguinte ordem: pessoas com idades entre 45 a 49 anos somam 2.177 vacinados; entre 60 e 64 anos são 1.965 e com idades entre 40 e 44 anos são 1.917 pessoas vacinadas. Pessoas com mais de 80 anos o site registra 766 vacinados.

ESQUEMA VACINAL 

Atualmente o esquema vacinal contra a covid-19 é estabelecido da seguinte forma: pessoas sem problemas de saúde tomam a 1ª, 2ª e a 3ª doses, também chamada de dose de reforço. Já as pessoas que fazem parte do grupo de imunossuprimidos recebem a 1ª, 2ª, a 3ª e a 4ª, chamada dose adicional.

“A dose adicional atua como dose de reforço às demais administradas e é extremamente necessária para quem enfrenta problemas de saúde”, pontua coordenador estadual de Imunização da Agevisa, Ivo Barbosa. 

QUAL VACINA TOMAR

O reforço para a população adulta que se vacinou no esquema primário com Pfizer, AstraZeneca ou CoronaVac deve ser feito com as vacinas Pfizer, AstraZeneca ou Janssen. “É importante fazer a intercambialidade, que tem demonstrado resultado eficaz na prevenção”, diz Ivo Barbosa.

A intercambialidade pode ser descrita da seguinte maneira: quem tomou as duas primeiras doses de AstraZeneca tomam a 3ª de Pfizer e quem tomou as duas primeiras de Pfizer tomam a 3ª de AstraZeneca, por exemplo.

Para quem tomou a dose única da Janssen e a dose de reforço, a orientação também é a aplicação de mais uma dose, com quatro meses de intervalo. Portanto, o esquema vacinal deste imunizante fica estabelecido em três doses, desse modo: dose única + dose de reforço entre dois e seis meses, depois + dose adicional a partir de quatro meses da última dose.

Entre a pessoas que fazem parte do grupo de imunossuprimidos estão as submetidas a quimioterapia, que fizeram algum tipo de transplante de órgãos ou de células tronco, que realizam hemodiálise, entre outras comorbidades.

Gostou do conteúdo que você acessou? Quer saber mais? Faça parte do nosso grupo de notícias!
Para fazer parte acesse o link para entrar no grupo do WhatsApp: