Festival Paralímpico mobiliza 70 cidades brasileiras neste sábado
Evento proporciona a experimentação de esportes paralímpicos a jovens
A terceira edição do Festival Paralímpico será realizada neste sábado (4), das 8h30 às 12h (horário de Brasília), em 70 cidades de 25 estados e do Distrito Federal. O evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) proporciona a experimentação de esportes paralímpicos a jovens de oito a 17 anos com, ou sem, deficiências físico-motoras, visuais ou intelectuais.
Cada sede oferecerá três modalidades para serem experimentadas, como goalball (voltado a pessoas com deficiência visual), bocha (praticado por atletas com paralisia cerebral severa ou lesões medulares), vôlei sentado e parabadminton. A ideia é que os materiais utilizados nas práticas sejam adaptados e sirvam de exemplo para que professores de escolas regulares integrem alunos com alguma comorbidade às atividades esportivas.
“Se você tem uma bola normal e a envolve em um saco plástico consegue simular uma bola de goalball e fazer uma atividade inclusiva. Muitos alunos com deficiência são dispensados de aulas de Educação Física por falta de informação dos ministrantes”, disse Ramon Pereira, coordenador de Desporto Escolar do CPB, em setembro, à Agência Brasil.
A expectativa do Comitê é que a presença de crianças e adolescentes com deficiência intelectual seja recorde. Segundo a entidade, até o início de dezembro eles representavam cerca de 45% dos inscritos para o evento, ante 15,4% de participantes com deficiência física, 10,8% com autismo e 4,7% com deficiência visual.
Normalmente realizado em 22 de setembro, Dia Nacional do Atleta Paralímpico, o Festival foi adiado por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), sendo remarcado na sequência do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta sexta-feira (3). A primeira edição ocorreu em 2018 e reuniu cerca de sete mil crianças e adolescentes em 48 cidades. Em 2019, mais de dez mil jovens foram mobilizados em 70 sedes. No ano passado não houve evento por conta da pandemia.
Fonte: Agência Brasil