AltoAlegreNotícias

AltoAlegreNotícias

Centro obstétrico do Hospital de Base em Porto Velho é referência no cuidado da saúde feminina, em especial partos de alto risco
Até o momento, foram realizados mais de dois mil partos de alto risco no Centro Obstétrico do Hospital de Base

Publicado 02/10/2021
Atualizado 02/10/2021

Foto: Sarah Silva

Em 2021, mais de 2.600 partos de alto risco foram realizados no Hospital de Base dr. Ary Pinheiro (HBAP). Com atendimento especializado, a maternidade do HBAP disponibiliza 80 leitos para as mães, outros 26 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e 36 na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). Para falar acerca do assunto, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realizou nesta sexta-feira, 1º de outubro coletiva de imprensa.

A unidade hospitalar é referência nesta classificação e atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) não só do Estado, mas também do Acre, Amazonas, Mato Grosso e até da Bolívia com alto índice de gravidade e, até mesmo com má formação intrauterina já diagnosticada. 

Na Unidade de Cuidado intermediários, destinada aos recém-nascidos com risco médio de complicações e que necessitam de assistência contínua, atualmente, são atendidos 26 pacientes, com doenças crônicas e que aguardam transferência para o Hospital Infantil Cosme e Damião (HICC).

O diretor-técnico e médico do Hbap, Cristiano Almeida, pontuou que os números de partos realizados em 2021, traduzem uma importância muito grande do trabalho realizado no âmbito da unidade hospitalar entre o centro obstétrico, maternidade e UTI neonatal. “Os profissionais da unidade trabalham diuturnamente para que essas crianças de gestação de alto risco em sua grande maioria saiam bem e com saúde”.

A pequena Ester Cecília, de dois meses, nasceu com hidrocefalia, ficou 15 dias internada na UTI do Hospital de Base; oito dias no berçário e passou por duas cirurgias por conta da hidrocefalia e de um desvio na médula.

“Palavras negativas vieram quando descobri que minha gravidez era de alto risco e que minha filha teria hidrocefalia. Quando soube que ela nasceria com problemas de saúde, algumas pessoas me disseram para eu interromper a gestação, mas eu confiei em Deus, pois quem dar a última palavra é Ele. E hoje, minha filha está bem e em meus braços. Ela foi muito bem tratada e agradeço a todos os profissionais que cuidaram dela”, disse a mãe da criança, Monique Sabrina.

A unidade dispõe ainda de incubadoras neonatais, que proporcionam ao recém-nascido uma proteção de vírus e bactérias que o prematuro pode adquirir, além de conter um dispositivo mecânico, caso precise para respirar. Esse equipamento é extremamente importante, pois reduz casos de mortalidade infantil.

Gostou do conteúdo que você acessou? Quer saber mais? Faça parte do nosso grupo de notícias!
Para fazer parte acesse o link para entrar no grupo do WhatsApp: