Mais de 20% dos adolescentes entre 13 e 17 anos sentiram que a vida não vale a pena ser vivida, em RO
Pesquisa realizada pelo IBGE com estudantes em 2019 foi divulgada esse mês. Rondônia tem o terceiro maior índice em todo o país.
Mais de 23% dos adolescentes em Rondônia com idades entre 13 e 17 anos que estão estudando sentiram que a vida não vale a pena ser vivida. A informação é da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PenSE) 2019 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) este mês. Aos alunos foi perguntado quem se sentiu dessa forma na maioria das vezes ou sempre nos 30 dias anteriores à pesquisa.
Rondônia tem a segunda maior taxa na Região Norte, atrás apenas do Amapá (24,8%), e a terceira maior de todo o país. O Mato Grosso do Sul lidera o ranking, com 25,3% dos estudantes dizendo terem se sentido dessa forma.
O número de meninas que disseram se sentir dessa maneira foi mais que o dobro da de garotos, sendo 33,8% e 13,1% respectivamente. O número de adolescentes que sentiram que a vida não vale a pena também foi maior na rede pública de ensino (24,3%) do que na rede privada (16,6%).
Ainda de acordo com o IBGE , 29,9% dos estudantes disseram sentir — na maioria das vezes ou sempre nos 30 dias anteriores à pesquisa — que ninguém se importa com eles. A taxa também foi maior entre as meninas (39,8%) do que entre os meninos (19,5%) e maior entre alunos da rede pública (30,1%) em comparação com a rede privada (27,7%).
Outros dados da pesquisa
Percentual de escolares de 13 a 17 anos que se sentiram irritados, nervosos ou mal-humorados na maioria das vezes ou sempre, nos 30 dias anteriores à pesquisa | 40,3% |
Percentual de escolares de 13 a 17 anos que se sentiram tristes na maioria das vezes ou sempre, nos 30 dias anteriores à pesquisa | 33,9% |
Percentual de escolares de 13 a 17 anos que se sentiram muito preocupados com as coisas comuns do dia a dia na maioria das vezes ou sempre, nos 30 dias anteriores à pesquisa | 52,4% |
Percentual de escolares de 13 a 17 anos que não têm amigos próximos | 4,2% |
Fonte: IBGE
Fonte: G1 RO