Quase 25% dos estudantes de 13 a 17 anos já fumaram cigarro em RO e 11% usaram maconha ou crack, diz IBGE
Ainda segundo pesquisa, 24,9% dos escolares rondoniense já haviam fumado alguma vez, seja durante o nível fundamental ou médio.
O índice de fumantes entre estudantes (de 13 a 17 anos) das escolas públicas vem sendo maior do que os da rede particular em Rondônia. É o que revelou a mais recente Pesquisa Nacional da Escolar (PeNSE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo levantamento, 25,5% são estudantes de escolas públicas já fumaram cigarro alguma vez, enquanto que no ensino particular essa taxa foi de 16%.
A PeNSE indicou ainda que, ao todo, 24,9% dos escolares rondoniense já haviam fumado alguma vez, seja durante o nível fundamental ou médio.
Todos os alunos relataram que a aquisição da droga foi feita por algum estabelecimento comercial, onde eles mesmo compraram ou pediram para alguém comprar. Sendo assim, 6,1% alegaram ter repassado dinheiro para pessoas mais velhas adquirirem o cigarro.
Entretanto, Rondônia é o segundo estado da Região Norte (17,2%) onde estudantes vêm consumindo e experimentando mais cigarro eletrônico, também chamado de e-cigarette, ficando atrás apenas do estado de Roraima (com 18,4%).
Narguilé
A pesquisa apresentou também que Rondônia foi 8° do país onde estudantes de 13 a 17 anos mais experimentaram narguilé, sendo o primeiro estado da Região Norte, com uma taxa de 31,9%.
O Paraná ficou com o primeiro lugar do levantamento, com 52,4% .
Bebida alcoólica
Também foi apontado pelo IBGE que os rondonienses com idade inferior a 13 anos já confirmaram ter experimentado bebida alcoólica, tendo o estado a sexta maior taxa nacional. Na Região Norte, 68,3% dos alunos disseram já ter ingerido bebida alcoólica.
Entre os meninos que ingeriram bebida, 40,2% confirmam que tomaram mais de quatro doses no mesmo dia; já entre as meninas esse número foi de 30,5%.
Drogas
Foi apontado que, em 30 dias anteriores da pesquisa, 11,5% dos estudantes já haviam experimentado drogas como maconha ou crack.
Dos estudantes, 3,5% tinham menos de 13 anos quando usaram ou experimentaram as substâncias.
Fonte: G1 RO