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Bolívia investiga suposto caso de Aftosa na fronteira e força o alerta em Rondônia
Os sintomas mais comuns são febre, anorexia, depressão e vesículas dolorosas no palato, lábios, gengiva e narinas.

Publicado 27/07/2021

Foto: Divulgação/SENAG

Com apenas dois meses de ganhar certificação de área livre da febre aftosa sem vacinação, o Estado de Rondônia precisa, agora, ficar em alerta para um possível caso de aftosa que vem sendo investigado na cidade boliviana de Guayaramerin que faz fronteira com Guajará-Mirim, interior do estado. As investigações anunciadas foram feitas pelo Serviço Nacional Sanitário de Agropecuária e Alimentação do Ministério de Desenvolvimento Rural e de Terras da Bolívia (SENAG).

Via Twitter, em uma publicação, a entidade avisa que tem intensificado na fronteira com Rondônia algumas as ações de vigilância sanitária e que investiga possível caso do vírus da febre aftosa. O órgão deu mais detalhes sobre o caso citado. A autarquia informa ainda que tem intensificado atividades educativas junto aos moradores da região.

“@SenasagBolivia realiza vigilância epidemiológica, na faixa de fronteira entre Guayaramerín, na Bolívia e o Estado de Rondônia, no Brasil, para detectar possível presença do vírus da febre aftosa e por sua vez, realiza educação em saúde  para quem vive na região”, diz a publicação [traduzida] feita ontem (26).

Com isso, as autoridades sanitárias de Rondônia precisam redobrar a atenção na fronteira com a Bolívia. Em abril, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) certificou Rondônia, Acre, parte do Amazonas e do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul como livres de aftosa sem vacinação.

Apesar da tecnologia no campo, a febre aftosa ainda desafia autoridades sanitárias no mundo. No Brasil, começou a ser combatida em 1963, com o início das imunizações. Por ser uma infecção com alto nível de contaminação por vírus, ela se espalha de forma rápida. Os sintomas mais comuns são febre, anorexia, depressão e vesículas dolorosas no palato, lábios, gengiva e narinas. A contaminação acontece por meio de contato do animal sadio com saliva, fezes, urina e sêmen.  

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