Procurador-Geral de Justiça visita Associação de Pessoas com Epilepsia
O Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, visitou a Associação de Pessoas com Epilepsia em Porto Velho, na última sexta-feira (25/06), como parte de agenda comemorativa pelos 10 anos do Projeto Institucional “Epilepsia em Debate na Sociedade”.
Sem finalidade lucrativa, a entidade é voltada aos atendimentos médico, psicológico, jurídico e assistencial às pessoas com epilepsia e seus familiares.
O Chefe do MP foi recebido no local pelo Procurador de Justiça Edmilson José Fonsêca, coordenador do Projeto e sócio fundador da associação, e também pela Presidente da entidade, Rosária Novais, Defensora Pública aposentada do Estado de Rondônia.
Ao conhecer as instalações, o Procurador-Geral parabenizou o corpo de voluntários e colaboradores da associação e empenhou o apoio institucional ao trabalho. “O Ministério Público de Rondônia agradece a esta casa pelo importante serviço que vem fazendo em prol das pessoas com epilepsia, ofertando suporte nas mais diversas áreas, atuando no enfrentamento à desinformação e preconceito. Ganham os associados, seus familiares e, com certeza, toda a sociedade”, disse.
Durante a visita, Edmilson Fonsêca lembrou ter sido em 2010, durante o primeiro mandato de Ivanildo de Oliveira à frente da chefia do Ministério Público rondoniense, que foi implantado o projeto institucional “Epilepsia em Debate na Sociedade”, aprovado, naquela época, por unanimidade, pelo Colégio de Procuradores de Justiça, órgão máximo da estrutura orgânica do MPRO. “A visita de hoje tem um sabor de um sonho que se tornou realidade”, afirmou, na ocasião.
Voluntariado - A associação de Pessoas com Epilepsia é mantida com a ajuda de voluntários. A entidade presta, por mês, atendimento a mais de 100 pessoas em uma gama de serviços, que atrai pacientes vindos do interior do Estado e ainda da região ribeirinha.
É o caso da dona de casa Zila Passos e de sua filha de 14 anos, moradoras do Baixo Madeira, que vêm a Porto Velho com frequência em busca de atendimento para a jovem. A doméstica aprova o trabalho realizado no local, classificando-o como o melhor que a menina já recebeu.
Oriunda de Ji-Paraná, Cíntia Oliveira resolveu fixar residência na Capital para facilitar o acesso da filha de cinco anos aos serviços da associação. “Se pudesse dar uma nota para o atendimento que recebemos, seria 11. Tudo é feito com amor, de modo humanizado”, afirmou. Alcemira Alves, que se utiliza das ações da entidade desde 2018, também reconhece a eficiência do trabalho. “Aqui, todos os médicos são de excelência”, disse.
Fonte: MP/RO