Maiores usinas termelétricas de Rondônia devem ser desativadas até 2022
Intenção é diminuir o lançamento de até 250 mil toneladas de dióxido de carbono (CO²) na atmosfera.
Até o próximo ano, as 13 maiores Usinas Termelétricas de Rondônia devem ser desativadas. O projeto é uma parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Energisa.
Esse é o maior programa de desligamento de termelétricas e ampliação de subestação de transmissão de energia do Estado.
Mais de 70 mil clientes devem ser beneficiados com a conclusão da primeira parte do projeto. De acordo com o diretor-presidente da Energisa Rondônia, essa quantidade é equivalente a 95% dos consumidores. Os demais serão atendidos em outra etapa.
As usinas estão localizadas nas seguintes regiões:
- Machadinho do Oeste;
- Vale do Anari;
- Cujubim;
- Alvorada do Oeste;
- São Francisco;
- Costa Marques;
- Campo Novo de Rondônia;
- União Bandeirantes;
- Nova Califórnia;
- Extrema;
- Boa Vista do Pacarana;
- Vista Alegre do Abunã;
- Buritis;
A professora de elétrica e eletrônica no Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Lígia Silvéria, salienta que as termelétricas movidas a combustível emitem gases prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Elas emitem principalmente os gases que contribuem para o efeito estufa.
"Além da redução dos impactos ambientais, um outro reflexo é a possível redução do custo de energia", diz.
De acordo com a Energisa, até 2022 serão 250 mil toneladas de dióxido de carbono (CO²) a menos na atmosfera.
Fonte: G1 RO