Reconhecimento internacional sanitário livre de aftosa sem vacinação abre novos mercados para a pecuária rondoniense, diz Cirone Deiró
No primeiro trimestre de 2021 a agropecuária contribuiu com 5,7% na composição do PIB brasileiro
“A conquista do selo internacional de área livre de aftosa sem vacinação coroa um trabalho iniciado, ainda na década de 90, com a criação da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia-Idaron que contou com a participação ativa dos produtores”, afirmou o vice-presidente da Comissão de Agricultura, deputado Cirone Deiró (PODE). Enquanto esteve na presidência da Comissão de Agricultura, o deputado participou ativamente das decisões que resultaram em importante conquista para a pecuária rondoniense. Rondônia tem o sexto maior rebanho de gado do Brasil, com 14 milhões de bovinos.
De acordo com o deputado, agropecuária contribuiu com 5,7% na composição do Produto Interno Bruto-PIB brasileiro. Cirone Deiró chamou a atenção para os bons números da pecuária na composição do PIB, que mesmo durante a pandemia, tem apresentado resultados positivos para a economia com reflexos direto na geração de emprego e renda. “Esses números revelam a grande importância da cadeia produtiva da pecuária para o desenvolvimento econômico do nosso estado. Realidade que ganha um novo protagonismo a partir de agora”, assinalou.
Na avaliação do parlamentar, a conquista do status sanitário internacional para a pecuária rondoniense vai abrir novos mercados consumidores. Segundo ele, historicamente alguns países mais exigentes estabeleceram por regra o consumo de carne bovina sem vacinação. “Esse grau de exigência restringia as exportações da carne rondoniense, que a partir de agora, ganha um novo status perante esses países consumidores. Com o selo internacional de área livre de aftosa sem vacinação a pecuária leiteira e de corte passa a ser ainda mais valorizada, trazendo uma melhor remuneração para os produtores”, estacou.
Para o deputado Cirone Deiró, a cadeia produtiva da pecuária rondoniense passa por um bom momento, com expectativa do setor de um aumento no rebanho que, passa dos 14 milhões. “Esse aumento do rebanho deve ser acompanhado do aumento nas exportações”, disse. Segundo o deputado, essa tem sido a tendência nos estados que já conquistaram o reconhecimento sanitário livre de aftosa sem vacinação. Mesmo sem vacinação, a declaração de rebanho será necessária para a Idaron manter os dados da pecuária rondoniense atualizados.
Além de Rondônia, Acre e municípios do sul do Amazonas e uma área restrita do Mato Grosso, que faz divisa com Rondônia, Rio Grande do Sul e Paraná, conquistaram o status internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. “Agora, somos o sexto maior rebanho do Brasil com todas certificados sanitários necessários para nos colocar em pé de igualdade com estados que há décadas investem na melhoria do seu rebanho bovino de corte e leite”, concluiu.
Fonte: ALE/RO